Pesquisadores militares russos estão trabalhando no aprimoramento das chamadas “pedras espiãs”, um dispositivo de escuta utilizado pela inteligência britânica em Moscou.
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Conforme publicação feita pelo The Mirror, gravações mostraram registros da pedra que pode ser utilizada para espionar alvos de interesse.
Na divulgação feita pelo canal de TV do Ministério da Defesa russo, é informado que: “Devido ao se disfarce e a capacidade de mudar de posição, o dispositivo pode ser útil na guerra de trincheiras”.
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A pedra espiã pode ser controlada via sinal de rádio por um operador localizado a mais de um quilômetro de distância e pode ser posta em posição sem que o inimigo perceba.
Ela possui câmeras e capacidade de escuta, conforme relato de seus projetistas da Academia da Força Aérea de Voronezh, que receberam a orientação do Comitê Científico e Técnico da Diretoria Principal de Treinamento de Combate das Forças Armadas.
O dispositivo é oficialmente conhecido como um “complexo de observação” e alguns vídeos mostrando sua aparência “nada discreta” estão circulando na internet.
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♬ оригинальный звук - klukva_spelaya
A pedra espiã foi apresentada em uma transmissão oficial
Segundo o canal responsável por sua divulgação, “nada semelhante é atualmente utilizado pelas forças russas”. Para eles, o principal problema foi “colocar tudo o que precisávamos em uma pequena pedra”.
A ideia que possibilitou o desenvolvimento do dispositivo pode ter sido baseada na “pedra espiã britânica”, encontrada em um parque de Moscou pelos serviços secretos russos. Desta forma, a nova versão seria um modelo mais sofisticado do dispositivo de escuta.
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Um homem, considerado um traidor russo, foi visto caminhando perto da pedra e acusado de transmitir informações confidenciais através da rocha espiã. O episódio levou a expulsão de quatro diplomatas britânicos da Rússia em 2007.
A ferramenta incomum pode ser utilizada de maneira discreta, sem que outras pessoas percebam que estão sendo espionadas. A existência da versão britânica do dispositivo só foi confirmada 5 anos após sua identificação, aumentando as tensões entre os dois países.