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Mulher é morta a facadas após ‘se recusar a casar com seu primo em um casamento arranjado’

Ela foi assassinada em Bagdá gerando grande comoção no país depois que o incidente foi capturado por câmeras de segurança.

Mulher é morta a facadas após ‘se recusar a casar com seu primo em um casamento arranjado’
Representação imagem: Rawpixel (rawpixel.com)

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Nourzan Al-Shammari foi assassinada em Bagdá enquanto voltava para casa após o trabalho. Ela foi morta em plena luz do dia por três pessoas que utilizavam lenços de cabeça e facas. De acordo com a mídia local, ela foi assassinada em um chamado ‘crime de honra’ após recusar a casar com seu primo em um casamento arranjado’.

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Segundo notícia divulgada pelo The Mirror, o irmão de Nourzan foi preso por suspeita de participação no crime, enquanto os dois primos da mulher permanecem fugindo das autoridades.

Acredita-se que este não seja o primeiro casamento de Nourzan pois existem relatos de que ela teria casado pela primeira vez, contra sua vontade, ainda criança.

Segundo o Diretor de Relações e Informações do Ministério do Interior Iraquiano, General Saad Mann, vários suspeitos foram presos, embora ainda não tenham sido identificados.

Casamento arranjado motivou o crime

Uma equipe formada por especialistas e investigadores foi designada para identificar e capturar os autores do crime. As filmagens do assassinato foram divulgadas pelo Diretório Anticrime de Bagdá.

Relatos locais teriam apontado que a família da jovem a forçou a se casar a primeira vez aos 13 anos de idade.

Depois que Nourzan se divorciou de seu primeiro marido, seu tio, que não foi identificado, tentou fazê-la se casar com seu primo.

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A jovem, que trabalhava em uma confeitaria, teria sido ameaçada diversas vezes por não aceitar o casamento. Seus parentes disseram que ela vinha publicando mensagens temendo por sua segurança.

O General Saad Mann se pronunciou dizendo que o irmão de Nourzan admitiu o assassinato e culpou “problemas familiares” pelo crime. O assassinato gerou uma onda de indignação no país, gerando uma série de protestos sobre a violência contra as mulheres.

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