Guillermo Del Toro acaba de estrear no Brasil o filme “O Beco do Pesadelo”, filme que faz uma parábola sobre as mentiras que contamos para nós mesmos e como elas nos descolam da realidade.
Com um longa-metragem forte, o cineasta mexicano falou à Veja sobre a política cultural brasileira e relembrou do incendio que atingiu a Cinemateca de São Paulo.
“Fiquei sabendo [sobre o incêndio]. Regimes autoritários tentam silenciar a cultura, pois ela não é domesticável. O cinema brasileiro tem diante de si a luta por uma nova identidade para sobreviver. Não podemos aceitar calados: o cinema fala alto e deve incomodar”, declarou o famoso, que hoje é um dos nomes mais fortes do cinema norte-americano.
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Del Toro relembrou que o México viveu parecido nos anos 1980, quando a Cinemateca pegou fogo e diversos diretores mexicanos se movimentaram para cobrar uma ação do governo federal. “Naquela época, com José López Portillo na presidência, o clima era ant cinema, anticultura. Viramos um grupo de excluídos e nos unimos para mudar o modo como o cinema mexicano era feito”.
O filme de Del Toro
O longa-metragem “O Beco do Pesadelo” estreou, nesta quinta-feira (27), nos cinemas brasileiros.
A trama, que é uma adaptação do livro “O Beco das Ilusões Perdidas”, de William Lindsay Gresham, se passa na década de 1940 e segue Stanton Carlisle (Bradley Cooper), um ambicioso trabalhador de um parque de diversões itinerante. Ele aprende alguns truques de telepatia com um casal e descobre seu talento para manipular as pessoas através das palavras. Para saber mais sobre o filme, clique aqui!