Desde que o príncipe Harry anunciou que teria fechado um contrato com uma editora britânica para escrever sua autobiografia, muito se tem especulado sobre o conteúdo do livro, que deve ser lançado no próximo ano pela editora Penguin Random House, uma das maiores editoras de língua inglesa do mundo.
Isso porque, neste ano, além das revelações bombásticas que Meghan e Harry falaram à Oprah Winfrey, na entrevista que foi ao ar em março deste ano, o príncipe Harry não poupou nem um pouco seu pai de críticas sobre a paternidade. Uma das revelações foi feita na série documental ‘The Me You Can’t See’, da Apple TV. O Príncipe Harry, um dos entrevistados dos episódios, fez uma série de declarações sobre como lidou com a morte da mãe em 1997. Ele revelou fazer uso excessivo de álcool e drogas para tentar “mascarar” o luto e também que não teve o apoio necessário e profissional para lidar com a saúde mental após o trauma de perder a mãe.
Ele disse: “Meu pai costumava me dizer quando eu era mais jovem: ‘Bem, foi assim para mim, então vai ser assim para você’. Isso não faz sentido. Só porque você sofreu, isso não significa que seus filhos tenham que sofrer, na verdade, muito pelo contrário. Se você sofreu, faça tudo o que puder para ter certeza de que quaisquer experiências negativas que você teve, você pode fazer isso certo para seus filhos”.
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Em uma nova entrevista para a Us Weekly, o biógrafo da realeza Andrew Morton disse que o livro de Harry já está terminado e que seu pai, o príncipe Charles, deve estar especialmente nervoso com o que ele escreveu. “Se eu fosse o príncipe Charles, procuraria uma pilha de casacos para me esconder”, disse Morton, que escreveu várias biografias reais, incluindo ‘Diana: sua verdadeira história em suas próprias palavras’ e ‘Meghan e o desmascaramento da monarquia’. “Acho que veremos Charles mais uma vez na linha de frente”, explicou o escritor.
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Na época que anunciou que faria sua autobiografia, em meados de julho deste ano, Harry divulgou apenas: “Não estou escrevendo isso como o príncipe que nasci, mas como o homem que me tornei. Estou profundamente grato pela oportunidade de compartilhar o que aprendi ao longo da minha vida até agora e animado para que as pessoas leiam um relato em primeira mão de minha vida que seja preciso e totalmente verdadeiro”.
Para Morton, esse relato “preciso e totalmente verdadeiro” da vida de Harry fará Charles “procurar um capacete” quando o livro de memórias for publicado.