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Assassinato é desvendado 58 anos depois; a polícia contou com a ajuda de um estudante especialista e genealogia

O caso, que era o quarto assassinato mais antigo não resolvido dos Estados Unidos, foi solucionado com auxílio de um estudante de 20 anos.

DNA
Representação (Imagem de Chokniti Khongchum por Pixabay)

Depois de 58 anos um dos assassinatos mais antigos não resolvidos nos Estados Unidos foi solucionado. As autoridades contaram com a ajuda de um estudante de 20 anos para pôr fim ao mistério.

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O caso, que aconteceu em março de 1964, era referente à morte de uma menina de 9 anos de idade, chamada Marise Chiverella.

Marise Chevarella
Reprodução (Reprodução / Meganoticias - Youtube)

Conforme informações do Meganoticias, a criança foi morta na cidade de Hazleton, no estado da Pensilvânia, região nordeste dos Estados Unidos.

Marise teria desaparecido no dia 18 de março de 1964 após sair para ir à escola. Apenas algum tempo depois, seu corpo foi encontrado sem vida em meio a uma pilha de lixo. Exames realizados comprovaram que a menina foi vítima de violência sexual.

Estudante de 20 anos ajuda a solucionar o mistério

Em declaração realizada à CNN, Devon Brutosky, tenente da polícia estadual da Pensilvânia, revelou como a equipe conseguiu solucionar o caso da morte da pequena Marise.

Devido a falta de recursos para processamento das evidências na época do crime, o caso de Marise ficou em aberto até o ano de 2007.

Nesta data, um perfil do suspeito pôde ser traçado tendo como base evidências de DNA localizadas na jaqueta da criança.

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No entanto, apesar dos esforços, nenhuma correspondência com o DNA foi localizada nos registros policiais.

Somente em 2020 foi possível identificar o autor do crime. Para isso, novas tecnologias de processamento de DNA foram utilizadas e a polícia contou com a ajuda de um especialista em genealogia: um estudante de 20 anos que ajudou a mapear a árvore genealógica de Marise.

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Após quase 60 anos, o autor do crime foi identificado como sendo James Paul Forte, primo em sexto grau da criança.

“Foi determinado que o autor do crime foi um parente distante da menina que possui histórico criminal de agressão sexual e morreu de causas naturais em 1980″, declararam as autoridades.

A família ficou aliviada com a descoberta

Os irmãos de Marise receberam a notícia de que seu caso finalmente foi solucionado e relembraram com carinho as memórias com a menina.

Segundo eles, a criança tinha um temperamento doce e quieto e mantinha o sonho de ser freira.

“Sempre sentiremos o vazio e a dor de sua ausência. Vamos continuar nos perguntando o que teria acontecido ou o que poderia ter acontecido se ela estivesse aqui”, declarou Carmen Marie Radtke, irmã de Marise.

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