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Homem acusado de matar e deixar corpo de menina em calçada se torna réu, em Minas Gerais

Davi Martins Santos, de 25 anos, responde pelo homicídio qualificado de Ana Luiza Gomes, de 12

Homem foi preso
Ana Luiza Gomes, de 12 anos, foi deixada morta em calçada, em Belo Horizonte, em Minas Gerais (Reprodução/Arquivo pessoal/Twitter)

A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Davi Martins Santos, de 25 anos, acusado de matar a menina Ana Luiza Gomes, de 12 anos, em Belo Horizonte, em janeiro deste ano. Ele foi flagrado por câmeras de segurança ao deixar a garota sem vida na calçada de uma casa (assista abaixo).

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Santos já tinha sido indiciado pela Polícia Civil por homicídio, estupro de vulnerável, fraude processual e corrupção de menor. Agora, a Justiça entendeu que há elementos para que ele responsa judicialmente por homicídio qualificado. Até o julgamento, ele permanecerá preso.

O homem é representado pela Defensoria Pública de Minas Gerais, que recebeu um prazo de dez dias para apresentar defesa. O órgão não se pronunciou sobre o caso à imprensa.

Relembre o caso

O corpo da vítima foi encontrado na tarde do dia 16 de janeiro deste ano. As imagens das câmeras de segurança mostram que, às 10h13, Ana Luiza entrou na casa acompanhada pelo suspeito. Pouco depois das 13h10, o homem voltou a aparecer carregando a menina nos braços. Ela estava desacordada e foi deixada do lado de fora, na calçada. Segundo a Polícia Militar, a vítima já estava morta.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ir ao local, mas já encontrou Ana Luiza sem vida. Não havia sinais de violência, mas o médico que atestou a morte disse que o corpo já apresentava rigidez cadavérica, o que indica que ela já tinha morrido há algum tempo quando a ajuda foi chamada.

Um parente de Ana Luiza contou, em entrevista ao site G1, que os peritos do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram aos familiares que a garota foi vítima de abuso sexual. “O Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] tentou reanimar ela várias vezes, mas constaram o óbito. Posteriormente, no IML mostrou que ela passou por situação de abuso sexual. Foi um estupro seguido de morte”, disse.

O parente ressaltou que o suspeito preso é desconhecido da família e não soube dizer como a menina seguiu com ele até a casa. Ela morava com o pai e uma irmã, de 10 anos, no bairro Goiânia, que fica na mesma região em que foi achada morta.

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Conforme o delegado Leandro Alves, responsável pelo caso, a vítima morreu depois que teve o tórax comprimido de forma que não conseguiu respirar. A investigação acredita que a agressão ocorreu enquanto a menina era estuprada. Além disso, ela sofreu convulsões e não recebeu atendimento médico em tempo hábil.

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