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Verdade ou mito: algumas raças de cães são realmente mais perigosas do que outras?

Veja no texto se genética da raça influencia no comportamento dos cães

Cão bravo
Verdade ou mito: algumas raças de cães são realmente mais perigosas do que outras? Imagem: Pexels

Você provavelmente já ouviu falar ou até mesmo escolheu uma determinada raça de cão para adotar pois deduziu que aquela raça era mais dócil ou mais brava do que outras, correto? Mas será que, de acordo com a raça, os cães mudam de temperamento?

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Os rottweilers e pitbulls, por exemplo, são raças vistas como agressivas, já os labradores e golden retrievers são tidos como dóceis e super amigáveis. Muitos traços e caráter dos pets são realmente hereditários, porém uma pesquisa publicada revista Science e mostrada na matéria do site T13 (em espanhol) se aprofundou na discussão para tentar entender se isso realmente é verdade. Foram recolhidas cerca de duzentas mil respostas de questionários feitos com proprietários de mais de dois mil cães. A pesquisa conclui que não existe fundamento na ligação entre raça e caráter.

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“Embora a genética desempenhe um papel na personalidade de qualquer cão, sua raça específica não é um bom indicador de tais características”, diz Elinor Karlsson, autora do estudo realizado em pela UMass Chan Medical University, em parceria com o Broad Institute e Harvard University.

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Kathleen Morrill, uma das pesquisadoras, explicou que é preciso entender primeiro as relações entre raça e comportamento para entender os genes responsáveis por condições psiquiátricas em humanos, como transtornos obsessivo-compulsivos. Porém, com os cães é diferente.

“Não podemos perguntar aos cães sobre seus problemas, pensamentos ou ansiedades, sabemos que os cães têm uma vida emocional rica e experimentam distúrbios que se manifestam em seu comportamento”, diz Kathleen.

Os pesquisadores estabeleceram definições padrão para relatar características como obediência, sociabilidade humana (como os cães se sentem confortáveis com as pessoas, incluindo estranhos) e padrões motores relacionados aos brinquedos (o quanto eles estão interessados em brinquedos).

As características físicas eram cinco vezes mais propensas a serem previstas pela raça do que pelo comportamento. A ideia vai contra suposições generalizadas. O Reino Unido e algumas cidades dos Estados Unidos, por exemplo, proibiram pitbulls.

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