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Sem decolar na audiência, reprise de ‘A Favorita’ empolga noveleiros

Exibida no “Vale a Pena Ver de Novo”, a novela de 2008 foi escolhida para substituir “O Clone”

Patrícia Pillar e Claudia Raia em cena marcante da novela "A Favorita" (Reprodução/Globo)

A Favorita”, novela escrita por João Emanuel Carneiro, mostrou que pode ser atemporal e agradar os noveleiros do período da tarde. A reestreia no “Vale a Pena Ver de Novo” animou a Globo, que viu a audiência aumentar no horário.

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Nesta segunda-feira (16), a exibição do primeiro capítulo da novela registrou uma média de 16,5 pontos de audiência na Grande São Paulo, com picos de 18,1 e share de 33%. Mesmo ficando perdendo para as estreias de “O Clone”, que obteve 17,3 pontos e “Laços de Família”, que marcou 21,7 pontos, a trama ainda é vista como uma boa aposta para o horário.

Jackson Antunes agride Lilia Cabral em "A Favorita" (Reprodução/Globo)

Mesmo não sendo a melhor estreia de novelas no “Vale a Pena Ver de Novo”, a rixa entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia) conseguiu deixar a Globo no primeiro lugar do ranking de audiência no horário vespertino. Nesta segunda-feira (16), no mesmo horário, o “Cidade Alerta”, da Record TV, registrou 6,8 pontos de audiência e a novela mexicana “Mar de Amor”, do SBT, ficou com 3,8.

A história

Exibida entre os anos de 2008 e 2009, a novela traz muito drama, aventura e reviravoltas dessas protagonistas que se conhecem na infância e acabam se separando após uma tragédia. Tudo começa quando elas são pequenas e são criadas como irmãs, já que Donatela (Claudia Raia) perde os pais num acidente e foi adotada pela família de Flora (Patricia Pillar).

Com vocação para a música, elas começam a cantar em pequenas apresentações em escolas e clubes, até que chamam a atenção do empresário Silveirinha (Ary Fontoura), um caça-talentos que as levou para excursões pelo Brasil afora. Durante a carreira, ele acabou sendo um misto de pai e carrasco, já que explorava as garotas, ficando com boa parte do cachê que recebiam, e lhes dava comida e proteção.

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Murilo Benício e Lucio Mauro em uma cena na novela "A Favorita" (Reprodução/Globo)

Silveirinha também chamou as protagonistas de “A Favorita” de Faísca e Espoleta, dupla sertaneja que chegou a fazer sucesso, mas a carreira foi interrompida após uma turnê em que as duas conheceram os amigos Marcelo (Flavio Tolezani) e Dodi (Murilo Benício), de quem se tornaram noivas.

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Após o noivado, Donatela abandonou a carreira e se casou com o amado, que é filho do empresário Gonçalo Fontini (Mauro Mendonça), dono de uma indústria de papel e celulose. A felicidade do casal durou pouco, pois o primeiro filho deles foi sequestrado com seis meses de vida e nunca mais apareceu.

Já Flora virou esposa de Dodi, rapaz de origem pobre, que trabalhava na firma do pai do amigo. O casamento acaba quando ela pede a separação e, algum tempo depois, tem um caso com Marcelo, de quem engravidou, dando à luz Lara (Mariana Ximenes).

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Tarcísio Meira viveu Copola, na novela "A Favorita" (Reprodução/Globo)

No entanto, uma tragédia acaba marcando a vida delas mais uma vez. Em “A Favorita”, Flora é presa por 18 anos por causa do assassinato de Marcelo Fontini, o marido de Donatela. Ao sair da cadeia, a ex-cantora quer provar a sua inocência e acusa a ex-parceira musical de ter cometido o crime.

Ao mesmo tempo, quer se reaproximar da filha Lara (Mariana Ximenes), criada pela rival, fruto de um relacionamento com Marcelo, de quem havia se tornado amante. A jovem é a única herdeira de um império de papel e celulose e está no centro da disputa entre as duas personagens.

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