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Saiba por que o testamento do príncipe Philip vai ficar em segredo por 90 anos

Uma decisão judicial determinou que os testamentos de membros da Coroa britânica serão abertos após 90 anos, em vez de permanecerem selados indefinidamente.

Uma decisão judicial vai manter em sigilo o testamento do marido da Rainha. Príncipe Philip morreu em abril deste ano.

Por decisão da justiça britânica, o testamento do príncipe Philip, esposo da Rainha Elizabeth e que morreu em abril deste ano aos 99 anos, será mantido em segredo até 2111. O juiz Sir Andrew McFarlane, que é presidente da Divisão de Família da Suprema Corte, afirmou: “Decidi que, devido à posição constitucional da soberana, é apropriado ter uma prática especial em relação aos testamentos reais. É necessário aumentar a proteção conferida a aspectos verdadeiramente privados da vida desse grupo limitado de indivíduos, a fim de manter a dignidade do soberano e dos membros próximos de sua família”.

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O juiz enfatizou que ele próprio não tinha visto o conteúdo do testamento nem sabia o que continha, e que as audiências preliminares foram conduzidas a portas fechadas para evitar qualquer atenção ou especulação da mídia.

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É costume os membros da família pedirem que os testamentos reais permaneçam selados desde 1910, quando a Rainha Maria pediu que o testamento de seu irmão, o Príncipe Francisco de Teck, fosse mantido em segredo. Ouvido pelo site Tatler, Michael L Nash, que é autor de ‘Royal Wills na Grã-Bretanha: de 1509 a 2008’, Francis foi um notório mulherengo e deixou algumas das valiosas esmeraldas de Maria para sua amante, a Condessa de Kilmorey, e a Família Real estava com medo de um escândalo.

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Porém, antes disso, os testamentos de membros da Família Real britânica anteriores a 1910 estavam sob inspeção pública e eram considerados documentos oficiais. 

Outro testamento que ainda está mantido em segredo é o da Rainha Mãe, mãe da Rainha Elizabeth, e o da princesa Margareth, irmã desta última. O testamento de Lady Di, por sua vez, foi publicado após sua morte em 1997, revelando que ela havia deixado a maior parte de seu dinheiro para seus filhos, os príncipes William e Harry, em um fundo fiduciário.

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Pela nova decisão da corte britânica, a partir de agora os testamentos reais agora serão abertos após 90 anos, em vez de permanecerem selados indefinidamente. Eles serão abertos e examinados pelo advogado particular do monarca, o procurador-geral e o guardião dos Arquivos Reais, além de quaisquer representantes pessoais do falecido. O advogado da Rainha havia defendido que os testamentos permanecessem selados por 125 anos, mas Sir Andrew postulou que 90 anos eram «proporcionais e suficientes».

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