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Showrunner de ‘Bridgerton’ revela por que quis tratar do tema racial na série

“Todas as produções de época parecem iguais. Eu queria virar o gênero de época de cabeça para baixo e reimaginá-lo de uma maneira nova e empolgante”, disse Chris Van Dusen, showrunner de ‘Bridgerton’.

«Criei um mundo do período regencial multiétnico e multicolorido, tão diverso quanto aquele em que vivemos hoje«, disse Chris Van Dusen, showrunner de ‘Bridgerton’.

Em um recente artigo publicado na The Hollywood Reporter, o criador da série original da Netflix ‘Bridgerton’, Chris Van Dusen, revelou o motivo pelo qual ele inseriu personagens negros ocupando posições de destaque em uma sociedade da era pré-vitoriana. “Minha proposta para ‘Bridgerton’ foi direta: eu queria virar o gênero de época de cabeça para baixo e reimaginá-lo de uma maneira nova e empolgante. Queria incluir personagens de diferentes cores e origens e explorar o tema raça. Eu queria que existissem gays neste mundo. Eu queria expandir todo este universo. Portanto, criei um mundo do período regencial multiétnico e multicolorido, tão diverso quanto aquele em que vivemos hoje”, disse ele.

‘Bridgerton’ teve sua primeira temporada incorporada ao catálogo da Netflix em dezembro do ano passado e atualmente encontra-se em estágio de gravações dos episódios da segunda temporada. “Todas as produções de época parecem iguais. Claro, você é capaz de localizar uma pessoa negra no elenco ocasionalmente, mas certamente ela estaria em um papel secundário. Certamente não tendo seus próprios felizes para sempre”, disse Van Dusen. 

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Sobre a criação da Rainha Charlotte, personagem que não está originalmente nos livros que inspiraram a produção da Netflix, Van Dusen disse: “Em 2018, visitei a Wilton House em Wiltshire, na Inglaterra. De pé sozinho na opulenta sala, fiquei impressionado com sua imponência. Foi nesse momento que eu soube que tinha que ter um componente real nesta série. E então criei o personagem da Rainha Charlotte. Parte real, parte Beyoncé, uma criação original, não dos livros. Eu estava ciente das teorias históricas da real ancestralidade africana da rainha Carlota. Ela era, argumentam alguns historiadores, descendente de um ramo negro da família real portuguesa, a primeira rainha de cor da Inglaterra. Foi revolucionário – não apenas como uma teoria real e histórica, mas também como base para a série. Foi assim que decidi começar toda a série. Nesse quarto. Com nossa heroína Daphne sendo apresentada à rainha, a pessoa mais poderosa deste mundo, uma mulher negra”.

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