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Mais de 100 afegãos, que trabalharam junto ao antigo governo, teriam sido mortos pelo Talibã

Um relatório da ONU divulgado recentemente traria informações relatando a morte de ao menos 100 pessoas ligadas ao governo anterior.

Representação (Pixabay / 12019)

Informações contidas em um relatório da ONU indicam que o Talibã teria executado ao menos 100 pessoas que trabalharam ou colaboraram com o antigo governo do país.

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Segundo a notícia divulgada pelo Meganoticias, os dados do relatório foram apresentados pela agência AFP, que descreve as ações como sendo contrárias aos direitos humanos.

Os assassinatos ligados a divergências políticas e a volta da repressão às mulheres no país chamam a atenção da comunidade internacional.

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Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, declarou em seu relatório: “Apesar dos anúncios de uma anistia geral para antigos membros do governo, forças de segurança e as forças militares internacionais, UNAMA, continuaram a receber informações confiáveis sobre assassinatos, desaparecimentos e outras violações realizadas pelo Talibã”.

Ao todo, mais de 100 relatos de violência chegaram ao conhecimento da missão da ONU no Afeganistão. Estes relatos foram feitos desde o dia 15 de agosto de 2021, quando o grupo extremista retomou o poder na capital afegã.

Os relatos preocupam as autoridades internacionais

Conforme os dados contidos no relatório da ONU, mais de dois terços dos casos foram reportados como sendo “mortes extrajudiciais cometidas por autoridades ou indivíduos a ela associados”.

O relatório ainda reforça que “defensores dos direitos humanos e trabalhadores da mídia seguem sendo atacados, intimidados, perseguidos, presos de forma irregular e em alguns casos assassinados”.

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Outro ponto de atenção é a repressão a protestos pacíficos realizados pela comunidade. Grande parte destes protestos teriam como foco garantir a preservação dos direitos das mulheres e meninas.

Com a retomada do poder pelo Talibã, o Afeganistão viu a crise social aumentar após a comunidade internacional retirar a ajuda enviada ao país.

No momento, nenhum país reconheceu o governo Talibã como sendo legítimo considerando o grupo como sendo extremista.

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