Informações contidas em um relatório da ONU indicam que o Talibã teria executado ao menos 100 pessoas que trabalharam ou colaboraram com o antigo governo do país.
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Segundo a notícia divulgada pelo Meganoticias, os dados do relatório foram apresentados pela agência AFP, que descreve as ações como sendo contrárias aos direitos humanos.
Os assassinatos ligados a divergências políticas e a volta da repressão às mulheres no país chamam a atenção da comunidade internacional.
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🇦🇫 #Afghanistan: We are very alarmed at the continued disappearance of 6 people who were abducted in Kabul two weeks ago in connection with recent women’s rights protests.
— UN Human Rights (@UNHumanRights) February 1, 2022
Arbitrary arrests and detentions perpetuate a climate of fear and uncertainty.
👉 https://t.co/WU7OxSpgKV pic.twitter.com/g8DnxmC88H
Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, declarou em seu relatório: “Apesar dos anúncios de uma anistia geral para antigos membros do governo, forças de segurança e as forças militares internacionais, UNAMA, continuaram a receber informações confiáveis sobre assassinatos, desaparecimentos e outras violações realizadas pelo Talibã”.
Ao todo, mais de 100 relatos de violência chegaram ao conhecimento da missão da ONU no Afeganistão. Estes relatos foram feitos desde o dia 15 de agosto de 2021, quando o grupo extremista retomou o poder na capital afegã.
Os relatos preocupam as autoridades internacionais
Conforme os dados contidos no relatório da ONU, mais de dois terços dos casos foram reportados como sendo “mortes extrajudiciais cometidas por autoridades ou indivíduos a ela associados”.
Families across Afghanistan are at the height of hunger right now. @WFP is delivering food, cash & vouchers to 12 million people this month alone, but more funding is needed to help those in need. https://t.co/qFLrKMuUNN
— United Nations (@UN) January 31, 2022
pic.twitter.com/HkaZNzh2QJ
O relatório ainda reforça que “defensores dos direitos humanos e trabalhadores da mídia seguem sendo atacados, intimidados, perseguidos, presos de forma irregular e em alguns casos assassinados”.
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Outro ponto de atenção é a repressão a protestos pacíficos realizados pela comunidade. Grande parte destes protestos teriam como foco garantir a preservação dos direitos das mulheres e meninas.
Com a retomada do poder pelo Talibã, o Afeganistão viu a crise social aumentar após a comunidade internacional retirar a ajuda enviada ao país.
No momento, nenhum país reconheceu o governo Talibã como sendo legítimo considerando o grupo como sendo extremista.