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Executados em canavial: preso suspeito de matar família após emboscada, no interior de SP

Vítimas passaram quatro dias desaparecidas até serem achadas mortas; pai levava mochila com drogas

Família foi achada em carro abandonado em canavial
Anderson Givago Marinho, de 35 anos, a esposa Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, e da filha, Isabelly Tofalete Marinho, de 15, foram achados mortos no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil prendeu um jovem de 23 anos suspeito pela morte de uma família encontrada com sinais de execução em um canavial de Votuporanga, no interior de São Paulo. Pai, mãe e filha passaram quatro dias desaparecidos e foram achados com marcas de tiros. Ao ser detido, o rapaz, que tem antecedentes por tráfico de drogas, negou envolvimento no crime.

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O suspeito foi preso na cidade de Valentim Gentil, que fica nas proximidades de Votuporanga, na tarde de quinta-feira (18). O detido, que não teve o nome revelado, foi levado para a delegacia e ainda deverá prestar depoimento formal.

Anderson Marinho, de 35 anos, a esposa dele, Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, e a filha, Isabelly Tofalete Marinho, de 15, foram encontrados mortos no último dia 1º de janeiro. Conforme a polícia, o pai levava uma mochila com drogas no carro e acabou sendo alvo de uma emboscada.

De acordo com o delegado Marcelo Pupo, o homem pretendia entregar os entorpecentes para os suspeitos quando foi assassinado. A investigação aponta que as outras duas vítimas não tinham ligação com tráfico de drogas.

Ainda segundo a polícia, Isabelly tentou pedir socorro pelo 190 da Polícia Militar antes de ser morta. Uma ligação foi feita pelo celular dela na tarde do dia 28 de dezembro de 2023, data em que ela desapareceu com o pai e a mãe, mas a ligação não chegou a ser completada. Quatro dias depois, eles foram achados sem vida.

Vítimas tinham marcas de tiros
Família que passou 4 dias desaparecida foi achada morta, no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

Relembre o caso

Conforme a polícia, a família era de Olímpia e saiu de casa, no último dia 28 de dezembro, com destino a São José do Rio Preto, também no interior de São Paulo, para comemorar o aniversário de Mirele. O trajeto entre as cidades é de cerca de 40 minutos, mas as vítimas não chegaram ao local.

Pouco depois de sair de casa, Mirele e Anderson pararam de responder às ligações e mensagens de familiares e amigos. O sumiço foi denunciado à polícia e buscas passaram a ser realizadas.

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No dia 31 de dezembro, o carro da família passou por um radar que fica no perímetro de Mirassol, também no interior paulista, que não integra o percurso que as vítimas pretendiam fazer.

Um morador de Votuporanga, que circulava de bicicleta em uma estrada de acesso ao bairro Cruzeiro, encontrou os corpos no canavial na tarde do último dia 1º. Anderson estava fora do veículo da família, enquanto a esposa e a filha seguiram no carro.

Os corpos, que já estavam em estado de decomposição, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para os exames periciais. No dia 2 de janeiro, eles foram sepultados em Olímpia, sem a realização de velório.

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