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Com decisão da Justiça, motoristas decidem encerrar greve em São Paulo

Tribunal Regional do Trabalho classificou as greve como abusiva

Após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SP), que decretou que a greve dos motoristas e cobradores é abusiva, o Sindicato Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotorista) decidiu por fim à greve dos ônibus nesta quarta-feira.

Com isso, os ônibus devem voltar a circular na cidade ainda hoje, de acordo com o presidente do Sindicato, Valdevan Noventa. “Vamos respeitar o que foi determinado pela Justiça. A gente viu que o trabalhador saiu com ganho. O Tribunal concedeu os 100% da hora extra”, disse.

A paralisação de 24h foi anunciada nesta terça-feira, em protesto contra o atraso na negociação do restante da pauta de reivindicações que não foi contemplada na negociação da greve do dia 14. Na ocasião, os motoristas e cobradores ganharam 12,47% de reajuste salarial retroativo a maio, também equiparado no vale-alimentação, mas a categoria exigia também horas de almoço remunerada, adequação de nomenclaturas e plano de carreiras do setor de manutenção, entre outros.

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A greve desta quarta-feira paralisou 13 das 24 empresas que atendem à Capital, segundo a SPTrans, afetando 675 linhas diurnas na cidade, responsáveis pela circulação de 6.008 ônibus que transportam somente no horário de pico da manhã 1,5 milhão de passageiros.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, classificou a posição do sindicato, de deflagrar uma nova greve apenas 15 dias após a primeira, de “irresponsável”, já que hoje o Tribunal Regional do Trabalho julgaria as pendências da negociação anterior. “Poderia ter sido aguardado. Não teria porque fazer essa greve hoje”, disse o prefeito.

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