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Mulher flagrada com morador de rua em Planaltina fala pela primeira vez: “fui humilhada em rede nacional”

Sandra Mara Fernandes foi internada em ala psiquiátrica e teve alta recentemente

Sandra Fernandes e seu marido Eduardo Alves (Reprodução / Instagram)

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A mulher que foi flagrada pelo marido fazendo sexo com o morador de rua em Planaltina, Sandra Mara Fernandes, usou suas redes sociais pela primeira vez para dar sua versão sobre o caso.

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Desde o dia em que vazou para as redes o vídeo que mostra a cena do seu marido, o personal trainer Eduardo Alves, flagrando os dois no carro em uma rua escura da cidade e agredindo o morador de rua Givaldo Alves, Sandra ficou internada em uma ala psiquiátrica do Hospital Universitário de Brasília e teve alta no início do mês.

Na íntegra de sua postagem, ela disse que passou por dias difíceis e “se sentia profundamente dilacerada pelo ocorrido”. Ela também disse que foi vítima de chacotas e humilhada em rede nacional. Ela ressaltou que teve um surto e não escolheu ter sua vida exposta.

Em nenhum momento ela fez qualquer menção ao ex-morador de rua Givaldo Alves ou o acusou de abuso sexual, como afirmou seu marido em postagens anteriores.

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Veja a íntegra da declaração:

“Olá me chamo SANDRA MARA FERNANDES , sou a mãe da Anna Laura e a esposa do @eduardoalvestrainer . Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.

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Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais.

Fui VÍTIMA de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer , uma mulher promiscua , uma mulher com fetiches , uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior.

Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu NÃO escolhi ter um SURTO, eu NÃO escolhi ter sido HUMILHADA, eu NÃO escolhi ter minha vida EXPOSTA e DEVASTADA!

Então, na condição onde estive eu sei que tinha legitimo DIREITO de ser DEFENDIDA. Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por àquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta , meus irmãos e amigos , que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a Anna Laura . Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já NÃO TINHA domínio da minha própria vida.

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