O inquérito aberto para investigar a morte do policial federal Lucas Valença, conhecido como ‘hipster da federal’, em março, concluiu que o morador da área rural de Buritinópolis (GO) agiu em legítima defesa e vai responder somente por posse ilegal de arma de fogo.
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No dia da morte, Lucas tentou invadir a casa um morador da zona rural, depois de ter desligado o disjuntor de energia. Testemunhas disseram que ele gritava palavrões e dizia que havia um demônio escondido no imóvel. Ele foi baleado assim que arrombou a porta. O morador disse que havia avisado que estava armado e não o conhecia. Imediatamente ele chamou a polícia e uma ambulância.
De acordo com o inquérito policial, Lucas estava “transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao final, arrombar a porta de acesso ao imóvel”.
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“A arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando”, argumenta o inquérito.
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O inquérito diz que três amigos, também policiais federais, tentaram levá-lo para uma clínica na tarde e início da noite daquele dia fatídico, mas não conseguiram. Ele ameaçou os colegas, desceu do carro e saiu correndo pela estrada. A única saída foi levá-lo para a chácara da família, como havia pedido.
De acordo com a advogada da família, Lucas tinha ido a região para comemorar o aniversário do irmão e fazia um tratamento contra depressão, mas nunca havia tido nenhum surto psicótico.
Policial Gato
O policial ficou conhecido nacionalmente após aparecer na televisão escoltando o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília. Seus traços físicos lhe deram o apelido de ‘policial gato’ e ‘hipster da federal’