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Butantan vai fazer novo pedido para aplicação da Coronavac em crianças de 3 a 11 anos

Governo diz que 12 milhões de doses do imunizante estão reservados aguardando essa liberação da Anvisa

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Butantan fará novo pedido para aplicação da Coronavac em crianças de 3 a 11 anos Breno Esaki/Agência Saúde DF (Agência Brasil)

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (8) que o Instituto Butantan fará um novo pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da Coronavac em crianças de 3 a 11 anos. Enquanto aguarda essa liberação, já foi reservado um lote com 12 milhões de doses para essa faixa etária.

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“A Coronavac já é aplicada para crianças na China, Filipinas, Malásia, Chile e Equador. Assim, chegou a hora de iniciar a vacinação das crianças aqui também. Por isso, o Governo de São Paulo já reservou 12 milhões de doses da Coronavac para esse público”, disse o governador João Doria (PSDB).

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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a documentação está em fase final de elaboração para o envio à Anvisa.

“Estamos preparando o segundo dossiê que será enviado nos próximos dias e esperamos que sejamos atendidos nesse pleito, que é importante para o país. A Coronavac é a vacina mais segura para essa população. Na realidade, é a vacina mais segura para todas as faixas etárias. Especialmente para essa população, é a vacina que tem menos reações adversas”, destacou.

Em 18 de agosto, a Anvisa negou um pedido do Butantan para incluir crianças e adolescentes de 3 a 17 anos entre as pessoas que podem receber a Coronavac no Brasil. Na ocasião, a agência disse que faltavam documentos complementares para essa liberação.

Agora, Dimas Covas destacou que o resultado dos estudos de imunogenicidade que foram contratados em laboratório internacional para registro definitivo da Coronavac pela Anvisa deve sair em janeiro de 2022.

Durante coletiva de imprensa nesta tarde, Covas também destacou que o Butantan negocia a venda das doses extra de CoronaVac para países sul-americanos ou a inclusão delas no consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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