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Greve Geral: Afinal, vai ter transporte em São Paulo?

Leon Rodrigues/Secom (Leon Rodrigues)

Sindicatos e empresas de transporte público de São Paulo vem travando um empasse em relação ao funcionamento de ônibus, trens e metrô no dia de Greve Geral.

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Em assembleia realizada no início do mês no SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), metroviários, ferroviários e motoristas decidiram aderir à paralisação desta sexta-feira (14).

Tentando garantir o funcionamento dos principais meios de transporte de São Paulo, o Governo do Estado, por meio da SMT (Secretaria dos Transportes Metropolitanos), conseguiu liminares determinando um quadro mínimo de funcionários por período.

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Mesmo com as determinações e sob risco de serem penalizados, os sindicatos ainda mantêm a decisão de realizar a greve. Entretanto, isso não significa, necessariamente, que todo o quadro de funcionários seja adepto à paralisação e não irá trabalhar.

As categorias protestam, principalmente, contra o projeto de reforma da Previdência e os cortes na educação do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Entre as pautas secundárias estão o repúdio aos cortes na educação e a cobrança por mais empregos.

 

Veja quais linhas podem ser afetadas pela Greve Geral:

Metrô

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo já havia decidido pela greve no último dia 6. Serão afetadas as linhas: 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, além do monotrilho da linha 15-Prata.

As linhas 4-Amarela (operada pela ViaQuatro) e 5-Lilás (operada pela ViaMobilidade) são operadas pela iniciativa privada e, portanto, funcionarão normalmente.

Uma liminar obtida pelo Metrô estabelece a manutenção de 100% do quadro de servidores nos horários de pico e 80% no restante.

CPTM

Os ferroviários haviam confirmado a adesão à greve, mas recuaram na noite de quinta-feira (13). Os trens funcionarão normalmente a partir das 4h.

A CPTM havia conseguido também uma liminar que determinava a manutenção de 100% do quadro de funcionários durante todo o horário de operação.

Ônibus

Motoristas dos ônibus das linhas municipais e intermunicipais da capital paulista anunciaram a adesão à mobilização.

Apesar disso, uma decisão judicial obtida pela SPTrans junto ao Tribunal Regional do Trabalho determina a manutenção da operação dos ônibus, sob pena de multa de 100 mil reais em caso de descumprimento.

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