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Ex-governador do Paraná Beto Richa é chefe da organização, afirma MPE

Ricardo Almeida/ANPr

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Os promotores do Ministério Público do Paraná fundamentaram o pedido de prisão do ex-governador Beto Richa (PSDB) dizendo que ele é o «líder da organização criminosa investigada e principal destinatário das propinas pagas pelos empresários» detidos na Operação Radiopatrulha.

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A decisão do juiz Fernando Fischer, da 13ª Vara do Paraná, que pôs o ex-governador em prisão temporária, tem como base delações, depoimentos e áudios em que o tucano é flagrado questionando suposto atraso de «pagamento» ao doleiro Tony Garcia, delator da Operação Lava Jato. Richa e outros 16 acusados foram alvo nesta terça-feira, 11, de duas operações – a do MPE e uma da Polícia Federal. Na quarta-feira, 12, a Justiça negou seu pedido de liberdade.

Em áudio de escuta ambiental, Tony questiona Richa se tem falado com o empresário Celso Frare, um dos suspeitos de integrar o esquema de fraude à licitação. «Ele não acertou o negócio aí», diz o doleiro a Richa. O tucano responde: «Ah! Ele me agradeceu, já entrou um tico-tico lá que ‘tava’ atrasado, obrigado».

Em outro trecho, Richa menciona um suposto repasse. «Ele sabe que tá difícil sair, já pagaram uma parte… Bão…». A defesa do ex-governador alega inocência e diz que ainda não teve acesso à investigação.

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