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Zé Dirceu articula aliança PT-MDB já no 2º turno

PT e MDB negociam secretamente uma aliança com vistas ao segundo turno da disputa presidencial. Pelo PT, a iniciativa foi José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, logo após ser solto por ordem da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. As conversas iniciais foram com políticos nordestinos do MDB. Oficialmente, eles alegam a necessidade de “garantir a governabilidade” de um eventual governo Haddad (PT). Mas a razão primordial é outra: enfrentar a Lava Jato e reverter prisões.

Ideia fixa

Não está claro como o eventual governo do PT sufocaria a Lava Jato ou neutralizaria sentenças. Mas os interlocutores só pensam nisso.

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Prisão é o que une

Viabiliza o entendimento o desejo de soltar Lula e outros petistas e, do lado do MDB, evitar que Temer e outros figurões acabem presos.

Conchavo secreto

As conversas de Zé Dirceu com o Planalto e o MDB eram mantidas sob o mais absoluto sigilo, enquanto “costurassem” o apoio interno.

MDB sem resistências

Articuladores políticos do Planalto afirmam que há ambiente propício no MDB, onde é perceptível o apoio a Haddad no segundo turno.

Cade: ANP deve permitir venda direta de etanol

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomenda em sua Nota Técnica nº 24/2018, datada do último dia 6, que a Agência Nacional do Petróleo reconsidere a proibição da venda direta de etanol aos postos. Nessa nota, o Cade demoliu cada uma das alegações dos distribuidores (que atuam como atravessadores) contra a venda direta. E conclui com eloquência: “Embora engenhosamente construídos”, os argumentos pela proibição carecem de “substrato teórico e fático”.

Lorota de atravessador

A ANP e os amigos atravessadores alegam “risco de sonegação” ou supostas metas ambientais e “qualidade do combustível”. Tudo lorota.

Mentiras ‘demolidas’

O cartel dos distribuidores/atravessadores diz que a venda direta não vai baratear o combustível. O Cade rebateu também esta mentira.

Pavor de concorrência

O Cade defende a venda direta como “instrumento capaz de aumentar concorrência”. Concorrência é o que os atravessadores mais temem.

Combo Bolsonaro

O candidato Ciro Gomes (PDT) afirmou que a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) o fará abandonar a política. Os apoiadores do Capitão adoraram o que chamam de “combo”: “Eleja Bolsonaro e se livre de Ciro de vez.”

Pagador secreto

Fernando Magalhães, um dos quatro advogados do agressor de Jair Bolsonaro, disse ontem que teve de contratar seguranças para proteger sua família. Mas continua sem esclarecer quem afinal os paga.

Foco no inimigo

Candidato ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho deu um rolê nesta quarta (12) na Câmara dos Deputados. Sem perder a chance de lembrar que o inimigo político Sérgio Cabral é um ladrão.

Rumo aos 200

Com as condenações de ontem por fraude na licitação das obras no Maracanã, atuação em cartel, corrupção e organização criminosa, o ex-governador do Rio de Janeiro já foi sentenciado a 183 anos de cadeia.

Um general no STF

O general Fernando Azevedo e Silva entregou no dia 31 a chefia do Estado Maior do Exército, onde é um dos oficiais mais qualificados, para assumir a assessoria especial do ministro Dias Toffoli, que toma posse nesta quinta (13) da presidência do Supremo Tribunal Federal.

A barriga de Wadih

Amigos estão impressionados com a silhueta arredondada do deputado Wadih Damous (PT-RJ). Acham que o ex-presidente da OAB/RJ precisa trocar o terno e a gravata por uma roupa de ginástica.

Figura decorativa

Fernando Haddad (PT) não fez ou propõe nada relevante para 38% dos seus eleitores. Afirmam que votarão nele porque é “próximo do ex-presidente Lula”. É o que diz a Paraná Pesquisa (reg. BR-02410/2018).

Voto de veto

Pesquisas podem levar à adoção do “voto de veto” para atrapalhar um candidato. Mas o cientista político Geraldo Monteiro lembra que só 5% dos eleitores trocam o voto quando seu candidato não tem chances.

Pensando bem…

…se a reforma tributária não saiu antes da eleição, depois de 7 de outubro, então…

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