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6 CURIOSIDADES que todo tutor deve saber sobre seus GATOS

Professora de Medicina Veterinária explica os comportamentos mais comuns dos bichanos

Gatos dormindo
6 CURIOSIDADES que todo tutor deve saber sobre seus GATOS Imagem: Pexels

Segundo levantamento do site Pet Secure, existem mais de 500 milhões de gatos domésticos espalhados pelo mundo. No Brasil são cerca de 12,4 milhões, a quarta maior população de felinos. Eles possuem diversas cores, raças e comportamentos distintos, sendo até mesmo misteriosos em algumas ocasiões.

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No Egito Antigo os gatos eram adorados e considerados animais que traziam boa sorte. A raça Sphynx, por exemplo, aquela que é conhecida por não possuir pelos, possui esse nome em homenagem a região, já que ele significa ‘esfinge’.

Mas esse não é a única curiosidade que os gatos carregam ao longo dos anos. “Isso se deve muito por conta de os gatos pretos serem associados a aspectos negativos e terem sido perseguidos na antiguidade, de serem muito independentes, ao contrário dos cães, além de parecerem não estar nem aí para os donos. Mas os gatos podem ser muito amorosos e companheiros e demonstram de diversas formas seu carinho pelos humanos”, opina o médico veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Rafael Abreu.

Confira a seguir outras seis curiosidades que todos os tutores de gatos precisam saber:

1. Por que eles se lambem?

Você já se reparou que um gato passa várias horas do dia se lambendo? Eles costumam realizar essa tarefa pois são extremamente higiênicos e as lambidas próprias, ou de outros gatos que vivem em conjunto, servem para se limpar.

“Não é recomendado dar banhos nos gatos, a não ser que haja indicação do veterinário por conta de algum problema de saúde. Além disso, a água tira hormônios naturais da pele e do pelo dos gatinhos, o que pode deixá-los bastante perdidos e irritados. Mas também é preciso atenção: lambidas em excesso podem significar estresse”, diz Abreu.

2. Por que escondem as fezes?

Outra característica comum de se notar é que, após eliminarem as fezes na caixa de areia, eles costumam enterrá-las. A ciência ainda não conseguiu responder totalmente essa dúvida, sendo provavelmente um comportamento de antes da domesticação, ainda quando eram selvagens.

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“Ao enterrar as fezes, os gatos evitam que o cheiro seja sentido por outros predadores. Mas pode acontecer também do gato não esconder as fezes e deixá-las visíveis, o que é interpretado como um sinal de que o gato quer marcar aquele território”, afirma.

3. Por que ‘amassam o pãozinho’?

‘Afofar’ ou ‘amassar o pãozinho’, como as pessoas costumam dizer, são características comuns de filhotes, mas que podem perpetuar por toda a vida. O movimento é feito na barriga da mãe como forma de explicar que estão com fome ou que desejam dormir. Na fase adulta, ao realizar próximo ou em cima de alguém, pode ser uma demonstração de afeto, feita normalmente antes de dormir.

4. Por que ronronam?

O barulho parecendo um ‘motorzinho’ que eles emitem quer dizer que eles estão muito relaxados e confortáveis e que gostam do dono. O som é provocado pela contração e dilatação da glote, na região da laringe dos gatos, que, ao se movimentar, produz o barulho e acontece quando eles estão dormindo. “Contudo, ronronares muito altos podem indicar que o gato está estressado”, aponta o veterinário.

5. Por que dormem tanto?

O hábito de dormir bastante durante o dia e de ficar acordado à noite também está ligado à sua ancestralidade. “Os gatos são orientados para a caça noturna e podem dormir dois terços do dia, de 12 a 16 horas. É um comportamento perfeitamente normal e está presente em todas as raças”, acrescenta.

6. Por que comem tanto?

Essa não é uma característica de todos os gatos, mas muitos deles dividem a rotina entre dormir, se lamber e se alimentar. É um hábito até mesmo comum, mas que pode indicar algum problema.

“Gatos que passam muito tempo sozinhos ou que não têm ambientação adequada ou espaço para brincar podem tornar-se compulsivos por comida, inclusive como uma forma de chamar atenção do tutor. O ideal é oferecer comida ao animal duas vezes por dia, pela manhã e à noite. A comida em excesso pode indicar problemas de saúde, como falta de nutrientes, e estresse, e acarretar obesidade. O tutor precisa ser firme e não ceder aos miados e pedidos do animal, oferecendo comida suficiente”, finaliza.

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