Nos anos 1970, os agentes do FBI Holden (Jonathan Groff) e Bill (Holt McCallany) estudam assassinos seriais para entender o comportamento deles e prender outros criminosos. Esse é o argumento da série “Mindhunter”, que já tem os episódios de sua primeira temporada disponíveis na Netflix. A produção é dirigida por David Fincher (“House of Cards”), que trabalha pela terceira vez com McCallany. O ator falou ao Metro Jornal sobre a nova série.
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Como é trabalhar com o diretor David Fincher?
Ele é simplesmente um dos melhores cineastas de sua geração. É muito emocionante estar com um homem assim, porque ele é muito focado em fazer o melhor possível. Ele exige padrões muito altos de todos os envolvidos em seus projetos e busca excelência. Isso faz com que você tenha que chegar todos os dias bem preparado no set e pronto para dar o melhor de si.
“Mindhunter” mudou sua perspectiva a respeito dos criminosos e o comportamento deles?
Para ser honesto, antes de me envolver com a série não sabia muito sobre assassinos seriais. Obviamente já havia lido sobre os casos mais famosos, mas há muitos outros, menos conhecidos, citados na série. Quando comecei a me envolver na produção, descobri que a psicologia por trás de homicídios sexuais é algo muito interessante. Há muito mais envolvido do que a morte em si, esses caras cometem crimes de formas diferentes, têm modos diferentes de agir, histórias diferentes. É um tema sobre o qual continuo aprendendo porque a investigação não para. Li todos os livros nos quais “Mindhunter” é baseada. Essa é uma série ambientada em um contexto político totalmente diferente, há 40 anos, em torno do que motiva os criminosos.
Você teve tempo para preparar o personagem?
Sim, me ofereceram o personagem em janeiro de 2016 e começamos a gravar em maio, então tivemos todo esse tempo para ensaiar com David Fincher, bem como discutir os personagens. Tivemos o privilégio de estudar cada cena, cada diálogo e fazer os ajustes necessários.
