Lançado em novembro do ano passado, o livro “Rita Lee – Uma Autobiografia” mostrava algumas histórias reais da vida da roqueira, não só da parte musical, mas de sua infância, juventude e, principalmente, envelhecimento.
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Prestes a completar 70 anos (31 de dezembro), a artista mostra mais uma vez que tem o dom do riscado e apresenta nova obra, “Dropz”, que será lançado oficialmente nesta terça-feira (15), às 17h, na Livraria Saraiva, do Shopping Pátio Paulista (r. Treze de Maio, 1.947; tel.: 3141-5250 – as 300 senhas serão entregues a partir das 9h, na porta do shopping).
Com capa feita por ela mesma – um autorretrato pintado em 1997, presente para o marido e parceiro musical, Roberto de Carvalho –, o livro reúne 61 contos com temas dos mais variados, em histórias que ela passa, passou, ou que apenas passaram pela sua cabeça.
Tem espaço para fantasmas, saci, um gótica que se vendeu ao sistema, pessoas que odeiam segunda-feira… os assuntos são realmente variados. “Por mim apertava o ‘botão foda-se’ e partia para dançar o ‘Thriller’ com todos nós fantasiados de mortos-vivos”, disse um dos três fantasmas “bem-assombrados” de “Los Fatoms”. Tão característico de Rita Lee que quase é possível ouvir sua voz em seu deboche.
Esse é o terceiro livro de Rita, que em 2013 deu um tempo da música para lançar “Storynhas”. Mas a música não sai dela. Em “Dropz”, a cantora/autora cita pelo menos dez, de Tom Jobim & Vinícius de Moraes, a Cazuza e Raul Seixas, até uma letra inédita sua, que aparece no conto “Mameluka”.
