O Papa Francisco, sumo pontífice da Igreja Católica, pediu aos bispos italianos que não ordenem padres homossexuais nem admitam em seminários pessoas com essa orientação sexual. De acordo com informações da mídia italiana, o pedido foi feito em uma reunião a portas fechadas, mas a informação vazou e causou polêmica pelos termos usados para se referir à comunidade LGBTIQ+. O que o Papa Francisco disse? Vamos contar.
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Segundo relatos, os participantes do encontro afirmaram que o papa Francisco, num tom coloquial, disse: “Acho que há muito viad@#$ em certos seminários”. Além disso, afirmam que pediu que acompanhem com respeito e delicadeza os candidatos a padres rejeitados por sua orientação sexual pois, segundo eles, Francisco acredita que é melhor que não entrem nos seminários e não se tornem padres.
Da Itália também foi dito que tudo deve ser um mal-entendido e que o papa, por ser argentino e não ter o italiano como língua nativa, não está ciente de que a palavra italiana 'frociaggine', que em espanhol traduz para 'maricón', é muito ofensiva nesse idioma. Além disso, eles afirmam que a confusão também pode ter ocorrido porque Francisco fala o dialeto piemontês e não o italiano.
A Igreja Católica proíbe a homossexualidade nos seminários
Da mesma forma, sabe-se que o que o Papa disse coincide com o estabelecido pelo Vaticano em 2005, e ratificado pelo próprio Francisco em 2026, onde é assegurado que, "A Igreja não pode admitir ao seminário e às ordens sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente arraigadas ou apoiam a chamada cultura gay".
Estas ordens do Vaticano que exigem aos seminários que não aceitem nem ordenem pessoas homossexuais são, segundo eles, “para se colocarem numa relação correta com homens e mulheres, desenvolvendo neles (os padres) um verdadeiro sentido de paternidade espiritual em relação à comunidade eclesial que lhes será confiada”.
