As imagens de um jovem manipulando uma cobra e levando um bote no rosto trouxeram uma discussão importante nas redes sociais esta semana.
No Twitter, o estudante de ciências biológicas na Universidade Federal de Goiás (UFG) Matheus Reis, trouxe em seu perfil “Legião Escamada”, usado para a divulgação científica sobre répteis, o vídeo de uma prática chamada “Freehand”.
Traduzido como manejo livre, o nome é dado para a manipulação de animais silvestres, peçonhentos ou não, que acontece sem os devidos equipamentos.
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É possível ver isso no vídeo a seguir:
Manejo livre (freehand) é o nome dado a manipulação de animais silvestres, peçonhentos ou não, sem o devido equipamentos.
— Legião Escamada 🐍🦎🐊🐢 (@legiaoescamada) May 11, 2022
Esse ato disfarçado de educação ambiental e feito sem um propósito científica, sendo um exibicionismo com fauna com intuito de chamar atenção do público leigo pic.twitter.com/sewO8r0ctL
Matheus explica que essa prática não é vista com bons olhos por profissionais que trabalham de forma séria e que isso também causa prejuízos aos animais, que podem entrar em estresse.
Ele também recordou que além de ser considerado crime contra a fauna perante a Lei Nº 9.605, esse tipo de ação coloca em risco a vida tanto do animal manipulado, como o a pessoa que o manipula, pois elas não estão treinadas para um manejo responsável.
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A dica é acompanhar canais do tipo, seja no YouTube, tiktok, Instagram ou outras redes sociais, nos quais os profissionais tenham licença para realizar esse trabalho.
Quem é o jovem que levou o bote da cobra?
David Orin Humphlett, de 22 anos, é quem aparece nas imagens e protagoniza diversos vídeos na Flórida, nos Estados unidos, se denominando um “amante dos animais”.
“Quero vê-los mudados e educados sobre cobras. É um jogo ideológico e tenho a intenção de jogá-lo”, disse sobre o que o motiva gravar com estes animais em entrevista ao Daily Mail.
O jovem grava vídeos levando mordidas intencionalmente de algumas cobras e também manipula outras espécies de animais.