A enfermeira Patricia Dean, de 58 anos, foi presa sob suspeita de auxiliar o filho Vincenzo De Falco a encobrir um crime. O rapaz, de 28 anos, teria atirado na perna de Jonathan Smith e pedido ajuda de sua mãe para limpar as manchas de sangue que ficaram no carro.
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Segundo publicação feita pelo Metro UK, Smith era ex-namorado de Lucy Flux, atual companheira de De Falco. O rapaz foi encontrado ferido na região de Grande Manchester e precisou passar por inúmeras cirurgias para se recuperar de seus ferimentos.
Conforme declaração do promotor Philip Barnes, “O Sr. Smith foi baleado na frente da perna esquerda, à queima roupa, com uma espingarda enquanto estava sentado no bando de trás do Mercedes. O atirador estava sentado no banco da frente quando se virou e disparou. Em seguida, ele empurrou Smith para a calçada e saiu com o carro”.
A investigação ainda revelou que, na hora seguinte ao crime, De Falco ligou diversas vezes para sua namorada, Lucy. A jovem teria ligado para Patricia Dean, mãe de De Falco, para contar a ela sobre o ocorrido.
Apenas algumas horas depois, Patricia foi ao encontro do filho para decidirem juntos sobre o que fazer e sobre como encobrir os rastros do crime. Ela teria providenciado a limpeza do veículo para remover todos os vestígios do sangue de Smith.
A enfermeira faltou ao trabalho para ajudar o filho a encobrir um crime
Segundo informa o promotor, Patricia teria enviado mensagens para seus superiores no trabalho informando que não estaria presente nos próximos dias por estar doente. Ela teria deixado o veículo na casa de sua irmã para dificultar o trabalho policial.
Apesar da limpeza profunda, ainda foi possível localizar traços de sangue no veículo. “Foi limpo por mais de uma hora e, durante o processo, Patricia pediu repetidamente que limpassem os bancos traseiros”.
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Antes de levar o carro para se higienizado, a mulher teria feito a limpeza da maior parte do sangue, mas mesmo com os esforços foram localizados vestígios de sangue ao redor do banco traseiro.
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Mãe e filho foram presos em janeiro de 2019, e mesmo após a prisão Patricia continuou defendendo o filho. Ela negou saber sobre o crime. “Eu não sabia que ele tinha feito isso. Eu não sabia o que aconteceu, não tinha nenhuma ideia e não tenho nada a esconder”.
A enfermeira admitiu ter visitado o filho na época do crime, mas alegou que foi vê-lo após o rapaz discutir com sua namorada. Ela foi considerada culpada por ter ajudado o filho a encobrir os traços do crime e espera-se que a sentença seja anunciada no próximo mês.