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Eles estão vivos: Família acredita em vestígios de meninos desaparecidos há mais de 40 dias em floresta no Amapá

Confira as imagens e como o assunto movimentou histórias no Twitter.

Reprodução

As buscas pelos jovens que desapareceram em 8 de abril na floresta amazônica em Calçoene, no extremo norte do Amapá, continuam. Os adolescentes Renato Siqueira de Jesus e Fabrício Barbosa, de 13 e 14 anos, estão desaparecidos há 47 dias.

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De acordo com o Diário do Amapá, a advogada Marcilene Rocha, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AP (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amapá), disse em entrevista ao programa Café com Notícia que os familiares dos garotos desaparecidos acreditam que eles estão vivos.

Depois de terem sido interrompidas duas vezes pelas autoridades, as buscas pelos adolescentes são realizadas atualmente por populares, amigos e mateiros locais – que são moradores da região com experiência na mata.

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No último sábado (22), um grupo com 27 indígenas de Oiapoque, das aldeias Manga, Curipi, Ahumã e Espírito Santo, da etnia Karipunas, também formaram uma equipe para auxiliar nas buscas junto ao Corpo de Bombeiros.

Possíveis vestígios e hipóteses

Os vestígios dos meninos são pequenas alterações na vegetação como marcas em árvores, além de uma cabana encontrada na mata e uma saca de cebola idêntica a que eles usavam quando saíram para apanhar açaí.

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 “Essa saca eles usavam para fazer a chamada peçonha, para apanhar os frutos nas árvores, mas agora foram achados pedaços dela na amarração dessa cabana, além de pegadas e a própria cadela que os acompanhava e retornou para casa”, disse Marcilene.

Os jovens, que se conheceram no dia em que sumiram, não foram mais vistos depois de saírem para apanhar açaí na floresta que possui mata fechada, pontos alagados e diversos rios.

De acordo com uma entrevista dada por Rafael Cambraia, um dos líderes da equipe de busca, ao jornal o Metropolitano, não existe dúvidas de que os meninos estão vivos.

Ele atualiza frequentemente seu perfil do Facebook com fotos e vídeos das buscas, assim como dá informações sobre o caso na rede social.

Ele acrescenta que Fabricio tinha experiência no extrativismo de açaí nativo e isso pode ajudar a mantê-los a salvo.

“Provamos com todas as pistas achadas que eles ainda estão vivos, porém pelas pistas podemos perceber que estão debilitados e apresentam algumas vezes surtos de alucinações. Estão assustados, reações comuns por conta das toxicidades de alguns alimentos nativos”, explicou.

O assunto rapidamente começou a ser comentado nas redes sociais e internautas relembraram histórias sobrenaturais sobre desaparições na mata que fazem parte especialmente da cultura do norte do Brasil.

É importante recordar que os familiares e as equipes de busca precisam de doações para continuar a procura dos jovens.

Pix: 756.268.292-53

Maiores informações: 98420-3784

Ponto de arrecadação em Macapá: Av. Pedro Baião, 1501, Trem

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