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Plugue anal era vendido originalmente como cura milagrosa para dores de cabeça, acne e ‘insanidade’

Reprodução / IFLS

Criado no século XIX, o plugue anal não era vendido como um brinquedo erótico, mas sim como um produto sério com fins medicinais.

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«Dez minutos de uso já são suficientes. Mas para melhores resultados, você pode usá-lo por 30 minutos ou uma hora.» – Recomendava o manual de instruções do ‘Dr. Young’s Ideal Rectal Dilators’, lançado nos Estados Unidos em 1893 com grande aparato publicitário.

Segundo o IFLS, o documento também recomendava aos usuários que começassem com o dilatador menor e fossem subindo de tamanho aos poucos: “Quando quiser passar para o próximo tamanho, é melhor inserir e retirar várias vezes o dispositivo que estiver usando atualmente. Isso é muito benéfico e não deve ser esquecido.” – Alertava.

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Inicialmente, o produto era anunciado como uma ferramenta para aliviar a constipação, «fortalecendo e tonificando os músculos que controlam as fezes». Em seguida, a lista de supostos benefícios aumentou, incluindo: fim da pele amarelada, acne, anemia, cansaço, insônia, anorexia, dores de cabeça, indigestão, nervosismo e irritabilidade, além de um sono mais revigorante e alívio do mau hálito.

Tais alegações foram consideradas exageradas e o produto acabou indo parar nos tribunais de Justiça. Em um processo, a Food and Drug Administration decidiu que seus supostos benefícios se tratavam apenas de suposições, que não tinham base em evidências médicas. Logo, o uso do dispositivo «seria perigoso para a saúde quando usado com a frequência e a duração prescrita, recomendada ou sugerida em seu rótulo.»

‘Os dilatadores retais ideais do Dr. Young’ foram condenados a serem destruídos, pouco antes do anúncio de mais um suposto benefício do produto: a cura da ‘insanidade’.

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