Após resultados satisfatórios nas análises de moluscos bivalves coletados de algumas fazendas marinhas do litoral de São Paulo, o governo, por meio do grupo intersecretarial formado pelas secretarias de Agricultura e Abastecimento, Saúde e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, anunciou a liberação da retirada de moluscos bivalves provenientes de alguns cultivos na região.
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Após análises de resultados de amostras coletadas em fazendas marinhas de Cigarras, em São Sebastião; Itapema, em Ilhabela; e Itapitangui e Porto Cubatão em Cananéia, a liberação de consumo e comércio de moluscos como mexilhões, ostras e mariscos provenientes destas regiões foi liberada. No entanto, a suspensão se mantém para as áreas de Toque Toque, em São Sebastião; Ubatuba; Cocanha, em Caraguatatuba, e em Mandira, em Cananéia. Isso ocorre visto que não foram coletadas amostras nestas áreas.
Em declaração, Ieda Blanco, gerente do Plano Estadual de Monitoramento dos moluscos bivalves, pediu a colaboração dos produtores.
“Pedimos a colaboração dos produtores para podermos manter a rotina de análises e garantir que apenas mariscos e ostras não contaminados cheguem ao consumidor”.
Entenda a suspensão
A suspensão do consumo e venda de moluscos bivalves no estado de São Paulo ocorreu depois que relatórios e amostras coletadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo e pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo detectaram a presença de microalgas marinhas acima do permitido.
Devido a toxicidade de tais algas, foi acionado um plano de contingência para gestão de riscos que seguiu monitorando a presença das toxinas nos moluscos bivalves e segue acompanhando a situação
Para contemplar as áreas ainda não testadas, novas coletas serão realizadas nos próximos dias. As informações foram confirmadas pelo Governo de SP por meio de comunicados enviados à imprensa.