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Mulher que xingou funcionárias de mercado e agrediu PM vira ré em São Paulo; relembre o caso

Vídeo mostrou quando Rita Aparecida Longhini, 52, ofendeu atendentes e bateu no rosto de policial

Mulher segue presa e virou ré no caso
Rita Aparecida Longhini, de 52 anos, foi filmada xingando atendentes de mercado e depois agredindo PM, na Zona Oeste de SP (Reprodução/Redes sociais)

A artista plástica Rita Aparecida Longhini, de 52 anos, que foi flagrada em um vídeo xingando funcionárias de um mercado e agredindo um policial militar, virou ré no caso. A Justiça de São Paulo também manteve a prisão da mulher, que responde por injúria, injúria racial, resistência e desacato.

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O caso aconteceu no último dia 31 de julho, em Perdizes, na Zona Oeste da Capital. Na ocasião, a artista plástica foi filmada xingando atendentes do mercado Oxxo de “vagabundas” e “traficantes”, enquanto quebrava computadores, equipamentos do caixa e jogava bebidas no chão. A mulher tentou agredir uma das funcionárias, mas acabou sendo imobilizada. Uma das vítimas disse que também foi chamada por Rita de “macaca”.

A Polícia Militar foi acionada e, enquanto um dos agentes conversava com a artista plástica, é possível observar o policial tentando conter a mulher, que diz que “tem uma traficante que trabalha ali” e que “tinha provas no telefone”. Ela se negou a ouvir os policiais e disparou: “O senhor vai passar muito bem e tomar no meio do seu c*”, falou Rita. Logo depois, ela agrediu um dos agentes no rosto e foi derrubada no chão.

A artista plástica foi presa em flagrante por injúria racial, injúria, resistência e desacato e foi levada ao 91º Distrito Policial do Ceasa. Ela passou por audiência de custódia no dia 1º de agosto, quando teve a prisão preventiva decretada.

A defesa de Rita afirma que ela sofre de borderline, um transtorno mental, é paciente psiquiátrica e faz uso de medicamentos controlados. Assim, entrou com um pedido de habeas corpus para que ela responda ao caso em liberdade.

Porém, a Justiça negou essa solicitação e manteve a prisão, em decisão divulgada nesta quarta-feira (14). A juíza Sirley Claus Prado Tonello considerou na decisão que “há nos autos prova da materialidade delitiva e indícios suficientes da autoria”.

Já o mercado divulgou nota sobre o caso e disse que presta auxílio aos seus funcionários: “A rede OXXO confirma a ocorrência no último dia 31 de julho na loja localizada na Rua Caiubi, 1387. A companhia informa que acionou imediatamente as autoridades competentes e que está prestando todo o suporte aos colaboradores envolvidos”.

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