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4,6 toneladas de cocaína: barco brasileiro é interceptado com carga milionária de droga

Valor da droga no mercado europeu ultrapassa a casa dos R$ 800 milhões

Barco de pesca brasileira interceptado pela Marinha francesa
Barco de pesca brasileira interceptado pela Marinha francesa (Marinha francesa via Europol)

A Marinha francesa interceptou em 30 de novembro um barco brasileiro na costa de Serra Leoa, na costa da África Ocidental, com uma carga de mais de R$ 800 milhões que deveria abastecer a Europa: 4,6 toneladas de cocaína.

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Segundo a Europol, a polícia da União Europeia, a apreensão foi um trabalho conjunto de inteligência coordenada entre França, Reino Unido, Estados Unidos e Brasil.

A Polícia Federal brasileira, que participou das operações, disse que a embarcação de 21 metros era um barco pesqueiro que havia partido do Brasil há vinte dias, prazo que levou para atravessar o Atlântico.

Todos os tripulantes foram presos e estão sendo mantidos sob custódia do governo francês. A polícia não divulgou qual era o porto de onde partiu a embarcação e onde exatamente a droga seria entregue. A PF disse que segue investigando para “identificar os participantes da organização criminosa.”

A droga apreendida seria vendida por 150 milhões de euros aos receptadores europeus, ou cerca de R$ 824 milhões.

Leia a íntegra da nota da PF:

“Nesta quarta-feira, 30/11, a Polícia Federal, em ação de cooperação policial internacional coordenada com a Drug Enforcement Administration (DEA), dos Estados Unidos, a Agência Nacional de Crime (NCA), do Reino Unido, a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), o Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N) e autoridades francesas, realizou operação de interdição em águas internacionais, próximo à costa da África Ocidental, de um rebocador de bandeira brasileira que havia deixado o país há aproximadamente vinte dias, transportando cerca de 4,6 toneladas de cocaína.

A droga, a embarcação e os tripulantes ficaram sob custódia da Marinha Francesa, responsável pela realização da abordagem em alto-mar.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar os demais participantes da organização criminosa”.

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