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Rede de supermercados mantém Nutella sob trancas e escondida para evitar que haja furto

De acordo com os funcionários, as atividades furtivas se intensificaram durante a pandemia.

Duas redes de supermercados estão escondendo os produtos de creme de avelã da marca Nutella, na Zona Leste de São Paulo. Informações são do portal de notícias G1.

Os funcionários relataram que os produtos estão sendo mantidos trancados em estoques para evitar que haja furto. Segundo o depoimento, os furtos se tornaram recorrentes nas unidades da rede de supermercados Chama.

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Um dos funcionários afirmou que o furto do produto teve aumento nos últimos anos. De acordo com o gerente da unidade da rede, situada no bairro Parque Palmeiras, a ação do mercado é uma estratégia para evitar os furtos.

“Estamos tendo prejuízos há quase dois anos por conta desses roubos. As unidades [de Nutella] foram confinadas, o cliente que quiser pede no caixa e um funcionário vai lá e pega. O produto foi confinado, como uma coisa de valor agregado que fica dentro de um cofre”, disse o gerente.

O mesmo ocorre em outra rede

Na rede de supermercados localizada no Jardim Santa Maria acontece a mesma situação. As embalagens de Nutella são alocadas em uma prateleira com tranca.

De acordo com o gerente do estabelecimento “A Nutella foi colocada na vidraça, estava tendo muito furto, então colocamos na vitrine, esse é um produto que as pessoas sempre levam.”

O valor do produto varia de acordo com o tamanho da embalagem, podendo variar de R$ 8,99 a R$ 37 nas unidades do supermercado.

Funcionários relatam que há furtos de outros produtos

Três unidades do Chama foram visitadas pelo G1 nesta quarta-feira (4) nas regiões do Jardim Santa Maria, Parque Paineiras e Vila Matilde. Em todas as redes, os funcionários relataram que houve aumento de furtos de carne, pão e itens de higiene pessoal durante a pandemia, além da Nutella.

“Está tendo muito [furto] né, aqui pegam de tudo. Estão roubando muito pão, lanche, tem gente que não tem alternativa e que está passando fome, então acaba roubando”, relatou uma atendente de caixa da unidade Jardim Santa Maria.

Já no Parque Paineiras, um sensor foi colocado nas bandejas de carne para que os furtos sejam evitados. “Uma pessoa que não tem trabalho, não tem uma boa condição financeira, acaba buscando alguma alternativa para conseguir alimento e, infelizmente essa é uma das alternativas, com a pandemia isso aumentou.”

“É um comércio aberto para o público, estamos suscetíveis a isso, mas teve um aumento de itens básico, teve uma vez que um cara furtou um arroz”, relatou o gerente da Vila Matilde, onde a mesma situação acontece.

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