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Gabriel Monteiro é alvo de operação no Rio; veja as acusações contra o vereador

Agentes da Polícia Civil foram até a casa do parlamentar e também à Câmara dos Vereadores

Vereador Gabriel Monteiro (Foto: CMRJ)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre nesta quinta-feira (7) mandado de busca e apreensão contra o vereador Gabriel Monteiro (PL). Os agentes foram até a casa do parlamentar, na Zona Oeste, e também à Câmara dos Vereadores.

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Outras seis pessoas são alvos da operação. Tratam-se de assessores e ex-funcionários de Monteiro. Os mandados foram expedidos pelo Plantão Judiciário.

Gabriel Monteiro é ex-policial militar, youtuber e passa atualmente por um processo de representação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele é acusado de assédio moral e sexual, além de agressões.

Na última segunda-feira (4), um assessor e um ex-assessor de Monteiro disseram em depoimento à polícia que o parlamentar teria simulado um ataque a tiros em um carro na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo o jornal “O Globo”, no ano passado, também em depoimento, o cinegrafista Robson Coutinho da Silva e o ex-editor Heitor Monteiro chegaram a declarar que um carro da comitiva havia sido atingido por disparos.

Robson revelou que o carro apresentava uma “pequena perfuração”, causada por um acidente envolvendo uma bicicleta. “Não foi tiro. Mas, quando chegou na delegacia, eu fui buscar um lanche e voltei, o Gabriel já estava dando entrevista e falando que o carro tinha sido alvejado”, declarou.

Heitor confirmou a versão de Robson. “Não tinha tiro. Eu posso afirmar. Ele pediu pra gente falar que teve tiros”, disse o ex-assessor.

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Revelações do ‘Fantástico’

No domingo (3), o “Fantástico”, da TV Globo, trouxe mais acusações contra o vereador Gabriel Monteiro.

Desta vez, outras vítimas que não quiseram se identificar o acusaram de estupro. Uma delas contou que mantinha relação sexual consensual com o vereador, mas um dia ele se recusou a usar preservativo e diante da negativa da mulher ele forçou a penetração sem o seu consentimento.

Em outro caso, a vítima disse que ele passou dos limites e começou a forçar o sexo, e quando ela se debateu ele apontou uma arma para sua cabeça e a mandou ficar quieta. Ele também teria feito sexo sem camisinha, sem o consentimento da mulher.

No final de março, em outra reportagem, o programa trouxe denúncias de assessores que trabalhavam diretamente com o vereador e eram assediados. Alguns assessores disseram que ele pedia ‘carinhos’ em suas partes íntimas.

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