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Covid-19: número de crianças e adolescentes em UTI sobe 61% em dois meses em SP

João Doria voltou a criticar demora para início da vacinação por parte do governo federal

O número de crianças e adolescentes internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por causa da covid-19 subiu 61% no estado nos últimos dois meses. De acordo com o Governo de São Paulo, em novembro do ano passado, 109 pacientes nesta faixa etária ocupavam esses leitos. Já em janeiro deste ano, o índice subiu para 171.

“Os dados da Secretaria de Saúde mostram alta de 61% na hospitalização de menores de 18 anos em UTIs, nos últimos dois meses, no Estado de São Paulo. Os dados evidenciam a necessidade de acelerarmos a vacinação infantil”, afirmou o governador João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19).

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No dia 22 de novembro de 2021, eram 109 crianças e adolescentes internados. Já no dia 3 de janeiro eram 116 e no dia 10, 158 internados.

Neste mesmo período de dois meses, entre 15 de novembro e 17 de janeiro, as internações em todas as faixas etárias subiram ainda mais: o crescimento foi de 254% na média móvel de novas internações.

“Os dados evidenciam que a nova variante ômicron do novo coronavírus está contaminando rapidamente nossas crianças e que a vacinação é urgente e fundamental para prevenir casos graves, internações e óbitos nessa população”, afirmou o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

Vacinação de crianças contra covid-19

Durante a apresentação dos dados, o governador João Doria criticou a demora na vacinação de crianças contra a covid-19 em função do repasse de doses pelo Ministério da Saúde e disse que aguarda a liberação, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Coronavac para este público “em breve”.

A imunização de crianças de 5 a 11 anos começou no estado no último dia 14, com a aplicação da dose no indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos.

A expectativa do governo é vacinar todas as crianças e adolescentes até março, sendo que nesta primeira fase serão imunizadas aqueles com comorbidades, deficiências, indígenas e quilombolas.

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