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Cinco países da América Latina reportam perda de matas

Amazônia brasileira Andressa Anholete / Getty Images

O estudo mais recente da Universidade de Maryland, publicado pela Global Forest Watch, identifica os dez países com a maior perda de florestas primárias em 2019. Cinco dessas nações estão na América Latina.

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Entre os dados mais impressionantes está o de que a cada seis segundos, uma área de florestas tropicais equivalente a um campo de futebol é perdida. O estudo também destaca que a perda de florestas primárias aumentou 2,8% em 2019, em comparação com o ano anterior.

Na América Latina, a pressão sobre as florestas pode aumentar nos próximos meses, principalmente porque os governos da região buscam maneiras de incentivar a economia diante da crise causada pela pandemia de covid-19.

O Brasil, além de ser o maior país da América Latina, também é o que abriga 60% de toda a floresta amazônica. Todavia, segundo o relatório, foi a nação que mais registrou perda de matas nativas. Segundo o documento, as principais causas do intenso desmatamento visto no Brasil são: a expansão irregular de agricultura, incêndios florestais e exploração madeireira seletiva.

A Bolívia, que abriga 6% da floresta amazônica, teve como a maior causa de desmatamento incêndios. O país perdeu 290 mil hectares de florestas. Já o Peru, com 13% da floresta amazônica, teve reduzidos 162 mil hectares por mineração e outros cultivos irregulares.

Na Colômbia existem 79% da floresta chocó (a mais chuvosa do mundo) e 8% da Amazônia: 157 mil hectares foram perdidos em 2019. E, por fim, o relatório mostrou que o México perdeu 65 mil hectares de suas matas. Foi a maior perda registrada no país desde 2001.  

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