O volume de vendas do varejo teve alta de 13,9% em maio frente ao mês anterior. Apesar do aumento, o resultado não foi suficiente para recuperar os tombos registrados em março e abril, que refletiram os efeitos da pandemia de covid-19. As informações são da Daniella Dias, da BandNews FM.
A reabertura do comércio, a parcela do 13º e o auxílio emergencial foram fatores que contribuíram para a movimentação da economia em maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Todas as oito atividades observadas no comércio varejista registraram aumento. O destaque ficou com tecidos, vestuário e calçados, com alta de 100,6% e móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 47,5%.
No recorte regional, todas as 27 unidades da federação apresentaram crescimento na passagem de abril para maio. Os destaques ficaram com Rondônia, Paraná e Goiás.
Na comparação com maio de 2019, as vendas do varejo recuaram 7,2%, com taxas negativas em sete das oito atividades.
O setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o único a crescer no indicador interanual, com aumento de 9,4%. Esse resultado se deve à classificação do grupo como atividade essencial, já que as lojas físicas se mantiveram abertas durante a quarentena.
No acumulado do ano, o varejo registrou queda de 3,9%. Já nos últimos 12 meses, o cenário é de estabilidade.