O Ministério da Economia teve sua fachada lotada por sindicalistas na manhã desta quarta-feira (8), exceto que a maioria não estava ali presencialmente. Respeitando as recomendações sanitárias contra aglomerações e o decreto do Distrito Federal que impede a concentração de grupos de pessoas na capital, as Centrais Sindicais moveram seus protestos para o meio digital.
Através de uma plataforma de nome Manif.app, cerca de 400 pessoas entraram com seus avatares para posicionar-se em frente ao Ministério da Economia através de um mapa presente no ambiente virtual.
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No site, é possível exibir faixas com demandas e conversar virtualmente com outros militantes. O protesto chegou a receber «infiltrados»: apoiadores do governo federal entraram na plataforma e começaram a exibir mensagens favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Fora das redes, líderes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros, União Geral dos Trabalhadores, Central dos Trabalhadores do Brasil e Nova Central Sindical dos Trabalhadores foram presencialmente ao ministério.
A pauta do movimento é pela extensão do auxílio emergencial até o final do ano, mantendo parcelas de R$ 600 até novembro. Além disso, sindicalistas pedem a criação de um programa permanente de renda básica, e condições seguras para a retomada do trabalho.