A disputa de poderes dentro do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, têm dominado as postagens de seus membros.
Nas redes sociais, parlamentares expõem rixas internas na sigla – estas que foram agravadas após a votação para decidir a liderança do partido, na qual parte da base apoiou o deputado Eduardo Bolsonaro, enquanto outros tantos votaram pela permanência de Delegado Waldir no cargo.
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Na quinta-feira (17), o filho do presidente, que perdeu a votação, atacou a deputada federal Joice Hasselmann, que votou por Waldir.
Ele publicou uma montagem em que a face de Joice aparece estampando uma nota de três reais – uma referência à suposta «falsidade» da jornalista.
Eduardo ainda a criticou: «[Joice] se acha dona de tudo – «porque EU aprovei», «EU sou mais filha do que os filhos do presidente», «EU sou a Bolsonaro de saias», mas correu a noite coletando assinaturas para termos Delegado Waldir de líder».
Joice, uma das mais ferrenhas apoiadoras do presidente Bolsonaro durante as eleições, chegou a ser retirada da liderança do governo na Câmara dos Deputados, em retaliação ao seu voto.
Como resposta, a deputada republicou a imagem da nota de três reais, e rebateu: «Não tenho medo da milícia, nem de robôs! Meus seguidores são DE VERDADE, orgânicos. E não se esqueçam que eu sei quem vocês são e o que fizeram no verão passado».
A utilização da internet e das redes sociais como meio de disseminar influência política é prioritária para o governo Bolsonaro, os filhos do presidente e tantos outros nomes da sigla PSL.
Em sua resposta, Joice faz referência à acusações de que Eduardo, tal como Flávio, Carlos e outros membros da base bolsonarista, utilizariam contas falsas e robôs para disparar postagens defendendo seus interesses.
O presidente Jair Bolsonaro continua a evitar comentários sobre as disputas internas no partido, porém garantiu já estar recebendo convites de outras siglas.