A Argentina tem um dia de greve geral, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) contra a política econômica do presidente Mauricio Macri. Manifestantes impediam o trânsito na ponte La Noria, no extremo sul de Buenos Aires, segundo a agência estatal Télam, e outros meios falavam em outras barreiras na região metropolitana.
ANÚNCIO
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, garantiu que o governo «não permitirá» o bloqueio a pontes e disse que não descarta a intervenção das forças federais de segurança, já posicionadas nos principais acessos à capital do país.
Veja também:
Papa Francisco envia carta a Lula oferecendo ‘proximidade espiritual’
Avianca Brasil vai escalar funcionários para atendimento mínimo
Recomendados
Prazo para tirar título eleitoral termina em 8 de maio
Mortes por dengue somam 105 na cidade de SP e 465 em todo o estado
Pepe Mujica anuncia tumor no esôfago e diz que continuará lutando: “a vida é uma aventura formidável!”
Bullrich reclamou da postura dos manifestantes e lembrou que é a quinta paralisação contra o governo Macri. Segundo o jornal Clarín, o governo tem neste momento «laços cortados» com os sindicatos. O diário aponta ainda que não há transporte público em funcionamento hoje. Ônibus, trens e metrôs não devem operar nesta quarta-feira.
Os sindicatos reclamam de demissões, da alta inflação e do acordo fechado por Macri com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê medidas para controlar os gastos públicos e melhorar o quadro fiscal argentino. Em meio a uma recessão e com alta no desemprego e na pobreza, o país terá eleição presidencial no fim deste ano.