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Polícia procura motivação por trás de ataque na Catedral de Campinas; local passa por limpeza para missa em memória

Corpos foram liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) nesta quarta (12) Jardiel Carvalho/Folhapress

A Polícia Civil continua nesta quarta-feira (12) a investigar a motivação do ataque na Catedral de Campinas, que terminou com quatro mortos – além do atirador – e mais quatro feridos na tarde de terça (11). Agentes planejam uma reconstituição do caminho feito por Euler Fernando Granpolpho antes de iniciar os disparos.

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O objetivo é saber como foi feito o deslocamento de sua casa em Valinhos, cidade vizinha, à igreja, e se ele se encontrou com alguém antes de juntar-se à missa que acontecia no templo católico.

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No mesmo dia do ataque, policiais estiveram na casa de Euler Fernando Granpolpho, que tinha 49 anos e morava com o pai. Lá, foram apreendidos um diário que indica que o atirador se sentia perseguido, além de outras anotações e um notebook.

Entre outras dúvidas que a polícia tenta solucionar estão a origem das armas, que estavam com a numeração raspada, o que o atirador fez antes de iniciar o ataque e sua relação com a Catedral de Campinas e os seus frequentadores.

Na manhã desta quarta, os corpos das quatro vítimas foram liberados pelo IML e velados. Eles serão enterrados durante a tarde. A igreja passa por uma limpeza para realizar uma missa, às 12h15, em memória dos fiéis mortos.

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