O promotor João Milton Salles, responsável pelo caso de Daniel Corrêa, morto no dia 27 do mês passado em São José dos Pinhais, disse na quarta-feira (7) não acreditar que o jogador tenha tentado estuprar Cristiana Brittes, como afirmou o marido dela, Edison Brittes Júnior. Conhecido como Juninho Riqueza, Brittes Júnior confessou o crime e depôs por sete horas ontem.
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“Por todas as circunstâncias, acho humanamente impossível o estupro, até porque o teor alcoólico dele (Daniel) era muito grande”, disse o promotor. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Curitiba indicou que o jogador tinha 13,4 decigramas de álcool por litro de sangue.
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Em depoimento ontem, Edison Brittes mudou sua versão. Brittes tinha dito anteriormente que arrombou a porta do quarto e viu Daniel tentando estuprar Cristiana. Ontem, ele disse à polícia que entrou pela janela.
Mais um preso
Um primo de Cristiana, suspeito de participar do espancamento de Daniel, foi preso ontem em Foz do Iguaçu. Ele tem 19 anos e se apresentou na semana passada, mas foi dispensado. “Esse crime foi cometido por várias pessoas. Eles sabiam exatamente o que estavam fazendo”, disse o promotor João Milton Salles. “Nada justifica o sadismo e a violência desse crime, me saltou aos olhos pela crueldade”.
Edison Brittes, 38 anos, Cristiana, 35, e uma das filhas do casal, Allana, 18, estão presos desde a semana passada. Na noite do dia 26, Daniel estava em Curitiba para o aniversário de Allana em uma casa noturna e de lá seguiu para a casa da família. Ele foi espancado e teve o pênis decepado. Salles acredita que o jogador foi levado vivo até o local onde o corpo foi encontrado, na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais”.