O papa Francisco criticou na segunda-feira (3) as pessoas que “buscam apenas o escândalo e a divisão”, em meio à ofensiva contra ele movida pelo arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, expoente da ala conservadora da Igreja Católica.
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Há pouco mais de uma semana, chegou ao público uma carta na qual o arcebispo Viganò, ex-núncio apostólico em Washington, acusa Bergoglio de ter ignorado denúncias de abusos sexuais cometidos pelo ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick. Viganò diz que Francisco sabia das acusações desde 2013, mas não fez nada.
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Segundo Francisco, Cristo venceu “com seu silêncio” os “cães selvagens” e o “diabo que semeara a mentira no coração”. “Silêncio. Dizer o que pensa e depois calar. Porque a verdade é dócil, a verdade é silenciosa, a verdade não é barulhenta. Não é fácil repetir aquilo que Jesus fez, mas o cristão tem a dignidade ancorada na força de Deus”, disse.
“Com as pessoas que não têm boa vontade, com as pessoas que buscam apenas os escândalos, que buscam apenas a divisão, a destruição, mesmo nas famílias: silêncio. E oração”, acrescentou o papa.