A Polícia Federal vai investigar a origem de mensagens falsas que circulam por WhatsApp sobre uma suposta nova greve de caminhoneiros. A abertura da investigação foi determinada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
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“Colocamos a Polícia Federal para investigar quem está divulgando esses boatos que visam a trazer desconforto, medo, ameaça à tranquilidade e desassossego à população. E vamos chegar até eles e puni-los” disse Jungmann em entrevista ao apresentador do programa Brasil Urgente, da Bandeirantes, José Luiz Datena.
Segundo o ministério, autores e veiculadores das informações falsas podem responder por crime contra a economia popular e por publicidade enganosa. A pena total para quem cometer crime contra a economia popular e ferir as leis relacionados ao consumidor é de 4 anos e 9 meses a 18 anos mais pagamento de multa.
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O ministro disse ainda que não vê motivo para uma nova paralisação dos caminhoneiros. Além disso, segundo Jungmann, a área de monitoramento do governo não verificou mobilização da categoria. “O governo tem procurado efetivamente fazer a sua parte. Então eu não vejo motivo para uma nova interrupção. Não temos na área de monitoramento, acompanhamento, verificado mobilização física dos caminhoneiros e disposição para isso”, afirmou.
A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) e outros representantes da categoria já haviam desmentido a informação de que estaria prevista nova greve da categoria. Segundo a Abcam, áudios e imagens veiculadas nas redes são materiais antigos, dos protestos de maio, e voltaram a circular no fim de semana como se fossem atuais.
A entidade também diz que desconhece a representatividade da União dos Caminhoneiros, que divulgou nota convocando a categoria para uma paralisação após o feriado de 7 de setembro.