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Na contagem regressiva para o fim da campanha eleitoral, os três principais candidatos à Presidência da República – Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) – tentam consolidar as intenções de voto, convencer os indecisos, e avançar sobre o capital eleitoral dos adversários.
Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada na sexta, 6% (8,5 milhões) ainda não sabem em quem vão votar. Ao lado dos “infiéis” – eleitores que já escolheram um nome, mas dizem que ainda podem mudar de ideia –, os indecisos podem levar a presidente Dilma Rousseff (PT) à vitória no primeiro turno ou até mesmo colocar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, tirando a vaga de Marina Silva (PSB), atual segunda colocada.
O vale-tudo, entretanto, termina na sexta-feira, quando as propagandas eleitorais e comícios ficam proibidos, de acordo com as regras da Justiça eleitoral.
Favorita, Dilma dedicará a semana aos dois maiores colégios eleitorais: São Paulo e Minas Gerais. Juntos, eles representam 47,2 milhões de votos ou 33% do eleitorado. O discurso se mantém: apontar os riscos das mudanças propostas por Marina Silva. A “desconstrução” de Marina foi considerada bem sucedida pela cúpula da campanha do PT para reverter a comoção provocada pela morte de Eduardo Campos, em agosto.
Marina atribuirá o discurso do medo ao temor pela derrota, mas dará passos cautelosos na reação aos ataques. As últimas propagandas eleitorais serão mais centradas em mostrar a biografia da candidata, deixando as respostas aos ataques dos adversários em segundo plano.
A cúpula da campanha ainda avalia o melhor momento de usar um depoimento gravado pela viúva de Eduardo Campos, Renata.
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Aécio Neves tem a tarefa mais árdua. Precisará ganhar 1% de intenções de voto por dia se quiser chegar ao segundo turno. O tucano avalia que precisa recuperar o terreno e manterá a postura de apontar semelhanças entre Dilma e Marina. No roteiro previsto de visitas estão os palanques do PSDB com chance de vitória em primeiro turno.
