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Eike Batista é denunciado pelo MPF-SP por crime contra o mercado de capitais

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) denunciou, nesta terça-feira, o empresário Eike Batista por crime contra o mercado de capitais. Além dele, mais sete ex-diretores da OGX Petróleo e Gás Participações são acusados de falsidade ideológica, indução de investidores a erro e formação de quadrilha.

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De acordo com a denúncia, da promotora Karen Kahn, a empresa superestimou suas reservas e seu potencial de produção, o que atraiu diversos investidores, que acreditaram nos dados da companhia.

Segundo a promotora, a empresa tinha, desde 2011, dados que apontavam a superestimação de seu potencial, mas, em vez de reconhecer a informação ao mercado, preferiu manter o interesse de investidores.

Em 2013, a empresa revelou ao mercado que iria suspender as atividades em alguns de seus poços e afirmou que a produção poderia ser paralisada em outros ao longo deste ano, o que fez o valor das ações da OGX despencar.

Outras denúncias

No último dia 15, o MPF-SP acusou o empresário de usar informações privilegiadas e, com isso, obter vantagens ilícitas no mercado financeiro, na negociação de ações da OSX Construção Naval.

Eike foi também denunciado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no dia 13, por dois crimes contra o mercado de capitais, que causaram prejuízos de R$ 1,5 bilhão. De acordo com o MPF-RJ, a manipulação de mercado ocorreu em outubro de 2010, quando Eike simulou a injeção de até US$ 1 bilhão na empresa, por meio de compra de ações da OGX, operação conhecida no mercado como «put».

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