ANÚNCIO
Após um dia de muita discussão, bate-boca e provocações, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou em segunda votação no fim da noite desta terça-feira o aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Foram 29 votos a favor do aumento, contra 26 votos pela não aprovação.
A proposta final eleva o imposto em até 20% para residências e em 35% para imóveis comerciais, já no próximo ano.
Recomendados
Samara Felippo detalha ataque racista contra filha em escola de alto padrão: “Frase grave e criminosa”
VÍDEO: Garçom corta pescoço de vereador e fere duas pessoas durante ataque em restaurante, no CE
Vídeo: reação de Landy Párraga quando viu assassinos entrarem em restaurante
De 2015 a 2017, imóveis residenciais poderão ter um reajuste de 10% e os comerciais de 15%.
O aumento desagrada principalmente o setor produtivo da cidade de São Paulo, que ao longo dos últimos dias alertou o prefeito Fernando Haddad (PT) para o risco do corte de empregos e da diminuição do número de empregos que a medida pode causar.
O projeto agora, depois de aprovado, segue para a mesa do prefeito e deve virar lei em até 30 dias.
A oposição tentou impedir a aprovação do projeto, mas os substitutivos foram rejeitados pela bancada governista, em maior número.
Correria
A expectativa inicial era de que a proposta fosse a plenário nesta quarta-feira, após o encontro que reuniria entidades ligadas a contribuintes. No entanto, a base de Haddad ignorou a audiência pública e correu para evitar protestos.
A base governista ainda ganhou o reforço de Ricardo Teixeira, do PV. Vereador licenciado, ele estava no cargo de secretário do Verde e Meio Ambiente, mas alegou que uma liminar judicial o obrigou a pedir exoneração.
Ao contrário do que havia sido divulgado na semana passada, o projeto aprovado não exclui os reajustes inflacionários.