O paulistano receberá um presente de grego junto com o carnê do IPTU 2014. O projeto em discussão na Câmara prevê a aplicação de reajustes progressivos até que toda a correção da PGV (Planta Genérica de Valores) seja aplicada.
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Assim, caso o teto do reajuste seja reduzido de 30% para 20%, no caso dos imóveis residências, e de 45% para 35% (comerciais), o aumento médio até 2016 pode chegar a 73% e 146%, respectivamente.
Segundo o vereador José Police Neto (PSD) isso acontece porque o teto só vale para o ano. Um imóvel de Campo Limpo, por exemplo, que teria reajuste de 104%, pagará 20% a mais em 2014 e 84% nos próximos anos. Para piorar, o reajuste de 2015 será feito sobre o valor.
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Nesta quarta-feira, na Câmara, técnicos da Secretaria Municipal de Finanças tentavam explicar a conta para os vereadores. Vereadores da base governista argumentam que essa progressividade atingirá um número mínimo de imóveis. Parlamentares da oposição afirmam que o reajuste progressivo atingirá toda a cidade.
O projeto de lei que prevê a revisão da PGV (Planta Genérica de Valores), base do cálculo para o IPTU, deve ser votado na próxima quarta-feira.
Nesta quarta-feira, o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça.