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Objectofilia: saiba mais sobre o distúrbio que faz as pessoas se apaixonarem por objetos inanimados

Condição ficou conhecida após o documentário de Erika Eiffel, que se casou com a Torre Eiffel

Jovem apaixonada por avião de brinquedo
Jovem apaixonada por avião de brinquedo Reprodução - Redes sociais

A objectofilia ou objetum sexual são conceitos que se referem às pessoas que sentem amor ou desejo sexual sexual por objetos inanimados ou até mesmo monumentos históricos. A condição se tornou conhecido após a história de Erika Eiffel, a mulher que se casou com a Torre Eiffel, que virou até documentário.

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As pessoas que passam por isso não sentem apenas desejo sexual, mas também admitem sentir admiração por eles. “As pessoas pensam que posso apontar para um objeto e decidir amá-lo. Acham que não consigo estabelecer relações com as pessoas, então escolho os objetos para estar no controle. Mas não tenho nenhum controle sobre meu relacionamento com a Torre Eiffel. Se fosse tudo questão de controle, eu adoraria minha torradeira“, explica Erika Eiffel no documentário.

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Muitas pessoas que se identificam com a objectofilia tendem a ser animistas, ou seja, colocam qualidades psicológicas e biológicas, consciência e até mesmo uma alma em ‘coisas’. “A comunicação tem muitas formas, além da verbal. Muitos se comunicam com o objeto por meio de sensações. No entanto, isso não significa que possamos conversar com todos os objetos. As pessoas se comunicam melhor com alguns e menos ou nada com outros, como nós com objetos”, explica o site oficial da Objectum Sexuality.

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O que dizem os especialistas?

Segundo o Meganotícias (texto em espanhol), não se tem muitas informações sobre objectofilia. Inclusive,. a condição não pode ser considerada uma parafilia, pois a porcentagem de pessoas que se identificam é pequena, logo ela não pode ser estudada profundamente.

Alguns estudos e textos disponíveis na internet sugerem que aqueles que se identificam são indivíduos que geralmente estão no espectro do autismo ou têm altos níveis de sinestesia. Em outros trabalhos foi detectado que esse comportamento pode ser uma resposta a experiências traumáticas sofridas na infância. Mas ainda não há consenso sobre isso.

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