A vida é feita de muitos inícios e términos de relacionamentos. Seja amoroso ou não, o fim pode acontecer de forma inesperada. No relacionamento amorosos, quando o término é saudável e você consegue seguir em frente, voltando a sair, encontrar os amigos e família, é uma sensação muito boa. Porém, algumas pessoas não conseguem seguir em frente tão rapidamente, principalmente se elas foram “rejeitadas”. Nesse caso, a tristeza profunda é comum, com noites solitárias e inúmeras tentativas de voltar com o ex. Esse nível de tristeza, em algumas situações, pode ser diagnosticado até como depressão.
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Mas por qual motivo algumas pessoas têm tanta dificuldade de desapegar? Esse texto do site Psychology Today, baseado na pesquisa “Sistemas de Regulação de Recompensa, Vício e Emoção Associados à Rejeição no Amor”, tenta responder essa dúvida.
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Helen E. Fisher e outros pesquisadores lançaram o estudo onde pesquisam o motivo das pessoas continuarem interessadas mesmo após a rejeição. A pergunta-chave do estudo era simples: você acabou de ser rejeitado no amor, mas conseguiu deixar ir? Quase todos os participantes do estudo relataram o desejo de voltar mesmo após a rejeição e falaram sobre a incapacidade de controlar suas emoções pós-término. Foram relatados comportamentos como bebida em excesso e pedidos de reconciliação.
Para a pesquisadora Fisher a rejeição romântica gera um sentimento de perda. Em alguns casos extremos existem diagnósticos de depressão clínica. Imagens feitas dos cérebros dos participantes mostraram que o amor romântico é um “estado de motivação orientado para um objetivo” e que, ao olhar uma imagem do ex e desejar cocaína têm correlatos neurais em comum.
Por fim, a pesquisa sugere que seja evitada qualquer exposição à pessoa que terminou com você. Para isso, é preciso se manter ocupado. Em resumo, uma das formas de cura saudável para passar por essa situação é o tempo. “O tempo gasto pensando em um relacionamento fracassado será melhor gasto reconectando-se com amigos e conhecidos, e potencialmente cultivando algo novo”.
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