De uns anos para cá, o Youtube passou a ser o lar de uma videoteca inimaginável de vídeos conspiratórios de toda e qualquer forma. O precursor desse gênero (se é que podemos chamar de gênero) foram os vídeos a respeito da queda das torres gêmeas.
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O ataque aos edifícios nova-iorquinos em setembro de 2001, desencadeou uma caçada no Oriente médio a Osama Bin-Laden, primeiramente no Afeganistão. O vídeo que desmente a história oficial foi um dos mais vistos nos estágio iniciais da plataforma.
Pesquisadores procuram entender os adeptos do terraplanismo
E, atualmente, esse é o portal de entrada para um conceito derrubado pela ciência há mais 500 anos, por Nicolau Copérnico. O conceito de que a terra é plana. Isso quem assegura é uma pesquisa científica conduzida pela Texas Tech University, nos Estados Unidos.
Os investigadores entrevistaram mais de 30 pessoas que participaram de um dos mais bem-sucedidos encontros terraplanistas da atualidade, que aconteceu em Denver, Colorado, em 2017. Segundo a pesquisa, apenas uma pessoa acreditava na teoria dois anos antes.
Youtube é a ferramenta dos crentes na teoria
Os investigadores americanos identificaram os vídeos conspiratórios como o principal motivo para o crescimento dos adeptos da teoria.
A partir do momento que alguém assiste um vídeo sobre o assunto, automaticamente, o algoritmo do Youtube alinha como interesses o terraplanismo.
E assim se faz uma crente. Muitos dos adeptos afirmaram que assistiram aos vídeos para derrubar os argumentos, mas que, no final, acabaram convencidos.