Estilo de Vida

Realidade aumentada já permite luta de robôs na sua sala

Aquilo que parecia coisa de propaganda ou de filme de ficção já está entre nós. Apresentado pela Apple no fim do ano passado e aprimorado na nova versão 11.3 do iOs, o mecanismo de realidade aumentada ARKit oferece novos recursos que permitem criar uma experiência ainda mais imersiva.

Desenvolvidos por equipes brasileiras, os aplicativos apresentados ao Metro Jornal nesta quinta-feira, em São Paulo, mostraram que a realidade expandida já é algo para «aqui e agora».

O primeiro deles, o «Army of Robots», usa elementos de realidade expandida para colocar as pessoas em um combate direto com robôs que aparecem dentro do seu ambiente físico próximo, no caso, uma sala de reuniões.

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Seja no chão ou nas paredes, os robôs, naves e armas inimigas surgem de todos os lados, com textura, profundidade e efeito de luz que dão realmente a impressão de que tudo está no mesmo ambiente.

«A atualização do software e o hardware poderoso dos novos iPhone X e do iPad 6 possibilitaram uma expansão na imersão no jogo. Graças a isto, também foi possível trabalharmos melhor na textura e na iluminação dos objetos na tela, sem comprometer a fluência do jogo», explica Sandro Morishita, diretor de produção e co-fundador da Singergia Studios, a empresa desenvolvedora de «Army of Robots».

«As aplicações para esta tecnologia são realmente animadoras. Estamos ansiosos para desenvolver novos produtos usando a realidade aumentada», continua. A versão completa do «Army of Robots» está disponível na Apple Store por R$ 0,99.

Arte para impressionar

Outra demonstração foi feita usando o «Colorfy», um aplicativo semelhante a um livro para colorir imagens que no primeiro momento não pareceu promissor, mas depois mostrou seu verdadeiro valor.

Para começar, o app apresenta diversas opções de cores e tipos de «pincéis», além de possibilitar aplicação de efeitos de textura na «pós-produção» depois que seu desenho básico já está pronto. Até aí, sem novidades.

No entanto, os queixos caem quando decidimos expor as obras de arte no ambiente da sala, seja em cavaletes (muito parecidos com os do Masp, em São Paulo) ou nas paredes da sala.

Olhando pela tela do iPad não dá para perceber a diferença do que é tátil e do que virtual, principalmente se você aproximar o equipamento da imagem. É possível ver a textura do quadro interagindo com a luz ambiente (e quase sentir o cheiro da tinta).

«A realidade aumentada aplicada artisticamente ajuda da melhorar a experiência do usuário que gosta de arte, de frequentar museus e exposições, ou prefere apenas brincar com o aplicativo», explica Pedro Pinheiro, gerente de produtos da TFG.

Ah. E se você gosta de exibir seus dotes artísticos para os amigos, a sua hora chegou. O «Colorfy» permite fotografar a exposição doméstica (ou quem sabe no meio da rua mesmo) e compartilhar nas redes sociais. Em tempo, o aplicativo pode ser baixado gratuitamente na Apple Store, mas uma assinatura garante atualização com novos pacotes de desenhos.

Outros apps

A Apple apresentou também alguns outros aplicativos que usam a realidade aumentada e que já estão há algum tempo no mercado. O «Mobly» é um app de compras de mobiliário que permite ao usuário colocar as peças no ambiente real, o que facilita muito para escolher, por exemplo, o tamanho ou a cor dos produtos.

O segundo aplicativo, desenvolvido em conjunto com psicólogos pode ajudar no tratamento de pessoas com medo de bichos, de acordo com a Apple. Com o «Phobos» é possível colocar uma aranha, um cachorro ou uma cobra virtualmente dentro da sala, em diversas configurações de tamanhos e proximidade com o paciente. Ambos os apps podem ser baixados na Apple Store.

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